O juiz militar e coordenador científico internacional da Justiça Militar de Angola, Matias Caxixi, esteve no campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) na última segunda-feira, 26 de agosto. A autoridade angolana foi uma das presenças na abertura da IV Semana Jurídica.  
  
Além de representante da Justiça Militar, Caxixi é professor de Direito Constitucional e acredita na importância da troca e na comparação entre os arcabouços legislativos dos países, como uma forma de aprimorar as justiças locais.  
  
“A maior fonte em que Angola vai beber, os princípios e as normas da Justiça Militar, é no Brasil. Portanto, temos que andar de mãos dadas, porque a evolução da Justiça Militar Brasileira é muito forte. E por conta dos nossos laços históricos, temos que aprender com os brasileiros, trocar experiências para melhorar a nossa justiça local”, afirmou.  
  
Matias Caxixi também é presbiteriano e destacou a relevância de se estar presente no Mackenzie. “Enquanto presbiteriano, nunca poderia deixar de estar em minha casa. Eu tenho a obrigação de levar o nome da nossa Igreja para além das fronteiras”, disse.   
  
Na abertura da Semana Jurídica, o juiz militar acompanhou a palestra do ministro de Direitos Humanos do Brasil, Silvio Almeida, que esteve na mesa de debate sobre Direitos Humanos em Ação. “A justiça militar não pode andar desassociada dos Direitos Humanos”, finalizou Caxixi.  
  
Acompanhado do reverendo Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), mantenedora do Mackenzie, Matias Caxixi conversou com Silvio Almeida e entregou a ele uma cópia do livro Temas Actuais de Direito Militar, em que foi um dos coordenadores. 
 

Marco Tullio Vasconcelos, Matías Caxixi, Silvio Almeida, Roberto Brasileiro, Milto Flávio Moura. FOTO: Wilson Camargo/NTAI

Matias Caxixi e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. FOTO: Wilson Camargo/NTAI