Equipe de Robótica do Mackenzie conquista 13º campeonato regional da modalidade

28 de agosto de 2019 | Nossos Talentos Pesquisa e Inovação Colégios Faculdade Brasília Destaque

A RT CENTAURI, Equipe de Robótica do Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB), foi a campeã da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), realizada no sábado, 24 de agosto, no Distrito Federal. O time trouxe para o Mackenzie o 13º título regional e agora se prepara para disputar o torneio Nacional, na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, entre 22 e 26 de outubro.

Além dos troféus regionais, o Colégio já é tricampeão brasileiro e campeão mundial. O objetivo do time é chegar, mais uma vez, ao torneio com Escolas do mundo todo, ano que vem, na França – provável país-sede da disputa. 

Formada pelos alunos do Ensino Médio, Juliano Cintra, Filipe Lacerda e Eduardo Lacerda, a RT CENTAURI sobrou na OBR, alcançando 620 pontos e ficando à frente de outra mackenzista, a ÔMEGA PEGASUS (580 pontos), que é composta por Arthur de Paula e Josué Araújo, também do Ensino Médio, da Super Titãs e da C3PO (ambas com 415 pontos), de outras instituições.

A competição

A pontuação foi calculada de acordo com o sucesso obtido pelo robô ao longo do percurso determinado na prova de “Resgate de Vítimas”. Na disputa, a máquina deve estar pré-programada para superar desafios e conseguir salvar vidas ou recolher corpos em uma arena que simula um ambiente de desastre hostil. Tudo sem a interferência humana. O trajeto a ser percorrido tem rampas, paredes, relevos e outros dificultadores que caracterizam sua não-linearidade. O robô se guia pela reflexão de luz ao longo do percurso. 

Os pontos são somados conforme o robô avança no terreno. Desviar com sucesso de cada obstáculo bloqueando o caminho vale 10 pontos, por exemplo. Cada vítima” (pequenas bolas com colorações diferentes) resgatada somam 60 pontos, se o robô conseguir executar a ação na primeira chance. As duas oportunidades seguintes acumulam 40 e 20 pontos, respectivamente.

O objetivo é vencer os desafios físicos do trajeto, recolher primeiro as bolas que indicam pessoas com vida e depois as que simulam corpos de mortos na tragédia. Após três tentativas, os juízes registram as pontuações. As duas melhores notas de cada time, somadas, posicionam as Equipes no ranking final. 

“Nesse ano, avaliamos que as arenas estavam um pouco mais fáceis do que em outras edições. Como fizemos a preparação pautada nos anos anteriores, o nosso robô sabia solucionar muito mais casos do que havia nas arenas dispostas para a competição. Então, ficamos em uma posição um tanto quanto confortável”, explicou Felipe Lacerda, que atualmente cursa o 3º ano. “Tivemos um pequeno problema com a programação do robô. Não conseguimos concluir toda a programação para o salvamento das vítimas. Algumas, ele não conseguia salvar. Então, concentramos nossos esforços nisso”, completou o estudante. 

“Na provas, em geral, trabalhamos todos juntos. Porém, apenas dois vão para a arena. Nós temos um primeiro momento para a calibragem do robô, que funciona com sensores de luz. Usam reflectância do chão. Então, dependendo da luminosidade, pode mudar alguma coisa ou outra no decorrer do caminho a ser perseguido pelo robô, que já está programado para o trajeto. A gente sempre checa como está a luz e, conforme for, alteramos alguma coisa ou outra da programação, na hora. Adaptamos tudo”, explicou Juliano Cintra, do primeiro ano.

Robô reformado 

O robô apresentado para a OBR, esse ano, foi semelhante ao utilizado no torneio de 2018. Porém, os alunos da Robótica estão preparando uma máquina ainda mais moderna para os próximos campeonatos. Toda redesenhada e reconstruída pelos alunos com peças feitas em uma impressora 3D, mas ainda com partes em Lego, para atender às necessidades da competição. O novo robô será ainda mais resistente e eficiente. 

“Sempre utilizamos as tecnologias Lego para a montagem dos robôs, mas o Felipe teve a ideia de incrementar o robô usando um raspberry, que é um microcontrolador, e uma câmera. Então, ao invés de trabalharmos apenas com os reflexos de luz, também teríamos uma câmera que auxiliaria o robô a se orientar ao longo do circuito”, explicou o técnico da equipe e professor de robótica do CPMB, Mauro Viana. “O raspberry é programado em Phyton, mas o resto segue a linguagem gráfica do Lego. Estamos sempre tentando trabalhar com linguagens novas, principalmente se elas nos acrescentarem algo em desempenho e possibilidades”, acrescentou. 

“A robótica não prepara os estudantes somente para campeonatos, mas para desafios da vida. As equipes aprendem a lidar com sentimentos e emoções, como pressão, falha, tristeza, frustração, superação, solidariedade e, é claro, a alegria de conquistar uma medalha”, disse a coordenadora da equipe Lucilene Lopes Campanholo.

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