família de quatro pessoas, sendo duas adultas e duas crianças, envolta em um círculo

26.07.2019 - EM

Coordenação

"Profissionais e acadêmicos ligados à psicologia se reúnem para discutir tratamento voltado para vivência da família"

A Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) recebeu nesta semana, entre 25 e 27 de julho, a X Jornada Paulista de Terapia Familiar, voltada para discussões e debates relacionados ao tratamento que envolve todo um grupo familiar. A abertura do evento aconteceu na quinta-feira, 25 de julho, no auditório Escola Americana, no campus Higienópolis.

A Terapia Familiar busca tratar e compreender todo o entorno social do indivíduo e analisa as relações nos diversos tipos de ajuntamentos familiares. “A terapia de família trabalha as relações, e trabalhando as relações ela intervém, alterando padrão de funcionamento”, explica Agda Maffei, presidente da Associação Paulista de Terapia Familiar (APTF), instituição responsável pela organização do evento.

Mesmo com o assunto “família” estando sempre em discussão na sociedade, Maffei acredita que o contexto atual é propício para a ampliação das discussões sobre a Terapia Familiar. “Em um momento tão difícil que estamos vivendo no Brasil, é  importante que  essas famílias estejam bem estruturadas, com seus valores e princípios bem equilibrados”, afirma. 

A abertura do evento contou com a presença de Silvana Silvestre, presidente da Associação Brasileira de Terapia Familiar (ABRATEF), e de Eduardo Fraga de Almeida, coordenador do curso de psicologia da UPM. “A terapia de família se sente muito honrada de fazer esse evento tão importante dentro de um instituto com tanta importância dentro da psicologia”, finaliza a presidente da APTF.

Presenças Ilustres

Diversas palestras marcaram a jornada realizada no Mackenzie, com destaque para a mesa com a presença de Alberto Minujin, um dos principais expoentes da Terapia Familiar no mundo.

Outra presença ilustre no evento foi de Matilde Neuer, considerada a precursora da Terapia Familiar no Brasil. Aos 95 anos, ela continua atuando na psicologia. “Eu começo os tratamentos pela família, qualquer pessoa, qualquer cliente que eu tenha, a família tem que ser vista em primeiro lugar”, afirma a psicóloga, que começou a atuar neste tipo de tratamento na década de 1950.