26.09.2024 - EM

Coordenação

"Evento faz parte da celebração de 20 anos do curso  "

Um dos temas mais em alta na sociedade, a preservação ambiental possui muitas formas de ser discutida e implementada. São muitas as áreas que, muitas vezes, não parecem se relacionar com as questões ambientais, mas dada a urgência, a preservação se faz necessário em todos os aspectos da vida cotidiana e do ensino.  

Na Farmácia, não poderia ser diferente e, ao contrário do que se possa imaginar, a área tem muito a contribuir. Por conta disso, o curso de Farmácia da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), realizou na última quarta-feira, 25 de setembro, a palestra Gestão Ambiental no Ciclo de Vida do Medicamento. O evento fez parte das comemorações dos 20 anos do curso.  

A palestra contou com a presença da coordenadora de Meio Ambiente na Libbs Farmacêutica, Elaine Leite de Almeida, que trouxe um panorama da forma com o mercado da área trata da questão ambiental.  

Ela explica que a pessoa formada em Farmácia pode contribuir e muito com a preservação ambiental, ao pensar e elaborar projetos e medicamentos que apresentam economias nos processos de fabricação. “A questão ambiental é uma questão coletiva, com um ganho para todo mundo, não apenas para a empresa. E nós como farmacêuticos, temos um papel fundamental, em pensar em práticas que podemos gerar economia. Toda aérea tem algo a ser feito na questão ambiental”, afirmou Almeida.    

Além disso, a coordenadora da Libbs destaca que o papel do farmacêutico está em toda a cadeia de produção de um medicamento e pode provocar um grande impacto na redução de consumo. “Se a gente vai desenvolver um medicamento, de onde vem esse medicamento, quais são os fornecedores, quais são os recursos que eu vou utilizar para esse desenvolvimento, e a partir daí a gente vai desenvolver melhorias para a otimização desses recursos, como consumo de água, de energia, de resíduos”, disse.    

Elaine Almeida ainda destacou a importância dos profissionais da Farmácia no contato com pacientes e na conscientização da população. “Ele tem que ser questionador, questiona de onde vem, para onde vai esse consumo e questiona também como pode ser a mudança, como você pode consumir menos”.    

Almeida também apontou que a relação entre preservação ambiental e a Farmácia passa pelo consumo dos medicamentos, não apenas pela produção. “Devemos consumir o medicamento de acordo com a nossa necessidade. Evitar comprar medicamentos e deixá-los em casa para vencer, é realmente consumir aquilo que realmente é preciso. E as empresas e as indústrias, na verdade, têm que propor para o paciente aquilo que ele necessita”, finalizou.   

A coordenadora do curso de Farmácia da UPM, Amouni Amourad, destacou a relação entre a Farmácia e a preservação ambiental, apontando a relevância de se discutir o tema como uma forma de conscientização. “A saúde de um ser vivo depende da saúde de um ambiente e quanto mais sustentável for a possibilidade de aplicação de qualquer tipo de mecanismo, seja na produção de medicamento, seja na produção de algum tipo de produto para saúde ou no acompanhamento para saúde, a gente precisa ter um lugar íntegro para isso”, disse.