Neste mês de abril, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) realizou a doação de 20 computadores para um projeto social do Instituto Caminho de Davi, que promove atividades de combate ao analfabetismo funcional para crianças de escolas públicas.

“Recentemente trocamos nossos equipamentos, pois estavam obsoletos para nossa necessidade. Contudo, são máquinas boas que poderão ser muito úteis para essas crianças. Foi muito gratificante colaborar com o projeto e enriquecedor conhecer esse trabalho relevante”, destaca o gerente de Tecnologia da Informação do HUEM, Tiago Selusniaki.

Ele, junto ao coordenador de infraestrutura Luiz Carlos Cacciola e o técnico de informática Felipe Ribeiro estiveram na sede do projeto, no bairro Portão em Curitiba, para fazer a entrega dos computadores e conhecerem o trabalho que visa a formação de leitores e pessoas mais conscientes.

O instituto foi idealizado pela professora Patrícia Walger, ao perceber as estatísticas alarmantes sobre o analfabetismo funcional, que é quando a pessoa sabe ler mas não consegue compreender o sentido do que foi lido. Estudos apontam que 29% da população brasileira sofre deste problema.

Literatura

A leitura e a contação de histórias são ferramentas importantes para o processo de aprendizagem. Para formar cidadãos pensantes, mais conscientes e que poderão ter mais oportunidades na vida adulta.

O espaço do instituto conta com auditório, sala de informática, refeitório e uma biblioteca com três mil livros infantis. As salas são temáticas e decoradas, com intuito de transportar as crianças para um mundo mágico. 

“Lugar sensacional, muito lúdico, com a proposta do incentivo à literatura. Um ambiente pensado para cativar as crianças e formar leitores”, conta Selusniaki.

A doação dos 20 computadores pelo Hospital Mackenzie representa um investimento valioso no futuro das crianças atendidas pelo Instituto Caminho de Davi. Essa parceria entre instituições demonstra como a união de esforços pode impactar positivamente a educação e o desenvolvimento das novas gerações.

Ao proporcionar acesso à tecnologia e incentivar a leitura, o projeto social combate o analfabetismo funcional, e abre portas para um mundo de possibilidades e aprendizado contínuo. É um exemplo inspirador de como ações simples podem gerar um grande benefício na construção de uma sociedade mais inclusiva e preparada para enfrentar os desafios do futuro.