O dia 18 de dezembro de 2018 entrou para a história do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba como o marco inicial de renovação de suas diretrizes. Na data, o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) passou oficialmente a gerir a instituição, que agora se chama Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM). Rogério Kampa, diretor-geral, lembra que a necessidade de promover mudanças era tão grande que foram executadas diversas ações emergenciais internas e externas para restabelecer o serviço hospitalar para Curitiba ainda no primeiro ano de gestão. “A situação encontrada era grave, provocando impactos não somente na estrutura física do hospital e na sustentabilidade financeira como também na confessionalidade, nos recursos humanos e processos internos”, conta.
Hoje, a instituição é referência no Sistema Único de Saúde (SUS) da capital paranaense e realiza, por ano, mais de 1,3 milhão de atendimentos, 27 mil internações, 24 mil cirurgias, 180 mil consultas ambulatoriais, 1 milhão de exames e mais de 3 mil partos. O desempenho em procedimentos de alta complexidade é um destaque na região, contemplando tanto a rede pública, quanto a privada.
A estrutura física tem 22 mil metros quadrados de área construída, o que comporta 511 leitos ativos, dos quais 448 são destinados para os atendimentos de pacientes advindos do SUS e 63 voltados para os clientes de operadoras de saúde suplementar ou particulares. O hospital é responsável por 56% dos casos de urgência e emergência de toda a Região Metropolitana de Curitiba.
A atuação brilhante do hospital durante a crise sanitária causada pela pandemia de covid-19 também merece ser mencionada. “No início, o HUEM foi originalmente designado para compor a reserva estratégica do município de Curitiba, a fim de promover a manutenção do volume de atendimento das demais patologias. No entanto, quando os casos começaram a ficar mais graves, a instituição passou a compor as redes de referência para o tratamento. Criamos, em tempo recorde, 103 leitos exclusivos de UTI covid-19, além de 36 leitos de enfermaria para o cumprimento da mesma necessidade”, explica Kampa.
Segundo a gerente do Serviço de Enfermagem, Ana Maria Maioli, o cenário foi desafiador para toda a equipe. “A pandemia tem sido um período de muito trabalho para a enfermagem. Apesar disso, o hospital enfrentou a situação com muito trabalho e dedicação, oferecendo e garantindo a condição de atendimento aos muitos cidadãos que adoeceram com a covid-19”. Ela acrescenta ainda que a chegada do Mackenzie para assumir a administração provocou um efeito motivador, pois a esperança dos colaboradores foi renovada. “O Hospital teve sua história de 60 anos resgatada, com credibilidade junto às equipes de funcionários e ao corpo médico, bem como à população e ao poder público. O fato de ser uma instituição evangélica, vinculada ao Mackenzie, ajudou a recuperar o bom testemunho de serviço cristão em nossa cidade e região”, declara Maioli.
Além do desempenho alcançado nesse momento de crise, outra importante inovação foi incorporada em março de 2021, quando o HUEM iniciou a gestão do único Banco de Multitecidos Humanos do Brasil, tornando-se uma referência no atendimento de pacientes com queimaduras graves. O banco tem por objetivo selecionar doadores, captar, processar e armazenar tecidos de procedência humana e disponibilizá-los para fins terapêuticos e científicos.
Em 21 de julho, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), recebeu os membros da nova diretoria executiva do IPM. Na ocasião, o gestor municipal entregou ao atual presidente do Instituto, Milton Flávio Moura, o certificado de declaração de utilidade pública municipal, concedida ao Instituto Mackenzie, por meio de projeto de lei de iniciativa dos vereadores Pier Petruzziello (PTB) e Noemia Rocha (MDB). A certificação se deve à relevância dos serviços prestados pelo HUEM à população e ao processo de recuperação do mais tradicional hospital da cidade pela atual mantenedora. Além dos representantes do HUEM, participaram da cerimônia o presidente do Conselho de Curadores do IPM, reverendo Juarez Marcondes Filho; e o diretor de Saúde do IPM, Luiz Roberto Martins Rocha. Na ocasião, Milton Flávio Moura agradeceu a parceria com Curitiba e salientou o compromisso do Mackenzie com a cidade. “Assumimos o Hospital para dar continuidade à sua história, e nesta nova gestão não será diferente. Existe muita coisa planejada para implantarmos aqui, para qualificar ainda mais o atendimento à sociedade curitibana e paranaense”, afirmou.
Fempar
Além de prestar serviços à população de Curitiba e região, o HUEM integra o campo de estágios da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (Fempar), o que proporcionou à instituição o certificado de hospital de ensino. Fundada há 52 anos, a Fempar foi incorporada à rede Mackenzie em 2019, ampliando ainda mais o reconhecimento que a instituição de ensino já possui em termos de qualidade de ensino das Ciências Médicas.
Segundo a diretora-geral, Carmen Ribas, o histórico de inúmeras realizações do IPM na área de educação projetou o desenvolvimento da faculdade. “A Fempar se qualificou como uma instituição com excelência acadêmica na área da saúde, sendo reconhecida pelo Sistema de Acreditação de Escolas Médicas e reafirmando os compromissos com o exercício profissional ético e a formação de médicos competentes e adequados às necessidades do país”, declara.
A integração entre a Fempar e o HUEM garante aos alunos o uso de toda a infraestrutura da instituição hospitalar, bem como a oferta de experiências e vivências práticas, transmitidas por professores altamente qualificados, que levam para a sala de aula a experiência de quem lida diariamente com a saúde da população. Desde cedo, os estudantes participam de diversas áreas, que englobam princípios básicos da medicina até práticas tecnológicas da área.
Projetos de extensão
Por ser uma instituição confessional, a Fempar também se baseia nos princípios cristãos e oferece formação humanística, prezando o compromisso com a saúde coletiva. Isso significa que existe uma preocupação em formar profissionais conscientes e responsáveis com as vidas de cada paciente. Pensando em zelar por esse compromisso, na faculdade são desenvolvidos diversos projetos de extensão, que contam com a coordenação de mestres especializados.
Projeto Ação e Prevenção em Saúde da Mulher: criado com o objetivo inicial de possibilitar aos alunos um conhecimento mais aprofundado de ginecologia e obstetrícia, expandindo os conhecimentos que não eram abordados na carga horária normal do curso. O coordenador do núcleo, professor Plínio Gasperin Junior, conta que, além do interesse em ampliar a discussão sobre a ginecologia, surgiram novas metas. “Alguns grupos de acadêmicos da Fempar se uniram no intuito de disseminar conhecimentos para a população, por meio de ações como a impressão de pôsteres informativos periódicos, que abordam temas sugeridos pela própria comunidade. Essa aproximação criada pelo projeto tem permitido aos estudantes iniciar o engajamento em realidades sociais nas quais possam ter participação ativa, para neles florescer a beleza da humanidade e de ser voluntário”, explica o médico.
Projeto Controle de Qualidade do Leite Humano: atendendo a uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para fins de controle microbiológico, há 15 anos a Fempar criou o projeto Controle de Qualidade do Leite Humano, que envolve oito alunos de graduação em Medicina responsáveis por fazer todo o processo de análise laboratorial de 100 amostras, por semana, de LHOP (Leite Humano Ordenhado e Pasteurizado). “Esse exame é fundamental para garantir que o leite oferecido aos recém-nascidos esteja livre da presença de bactérias patogênicas”, conta o professor responsável pelo projeto, Renato Nisihara. “Anualmente, são analisadas cerca de 5 mil amostras, resultando em quase mil litros de LHOP liberados para o uso dos bebês internados na UTI neonatal do HUEM”, acrescenta o professor.
Pandemia da Obesidade: criada há um ano e meio e coordenada pelo professor Aristides Schier da Cruz, a iniciativa contou com a colaboração de 30 alunos do curso de Medicina da Fempar, que pesquisaram e apresentaram evidências sobre o aumento de obesidade no mundo e o motivo pelos quais todas as medidas de combate estão falhando. Segundo o coordenador, com a melhora nas condições sanitárias, de modo geral, reduziu-se a ingestão de microrganismos que provocam problemas como inflamação crônica do intestino. Com isso, esse órgão melhorou sua capacidade de absorção ou prova que não estamos comendo mais alimentos, e sim absorvendo mais. Os artigos resultantes dessas pesquisas deverão ser publicados depois de criteriosa avaliação de editores responsáveis.
Projeto Medcom (Médicos na Comunidade): o projeto tem o objetivo de propor que os acadêmicos apliquem o conhecimento médico para comunidades específicas no município de Curitiba e Região Metropolitana. Em 2021, o tema escolhido foi “Saúde reprodutiva e saúde mental da mulher em situação de violência e/ou vulnerabilidade”. O projeto, coordenado pelo professor Luiz Martins Collaço, reúne 80 alunos e atinge mais de 700 pessoas.
Projeto Reanime: iniciado em 2015, por iniciativa dos alunos da disciplina de Suporte Básico de Vida (SBV), o projeto busca informar e treinar pessoas leigas para saber como proceder em casos de primeiros-socorros. Responsável pelo programa, a professora Sirlei Pizzatto explica que as emergências mais comuns, como obstrução de vias aéreas, parada cardiopulmonar (PCR) e acidente vascular encefálico (AVC), muitas vezes ocorrem em ambiente extra-hospitalar. Além disso, em 2020 foi realizado um trabalho para medir o conhecimento da população leiga e dos profissionais da área da saúde sobre a pandemia de covid-19. A pesquisa tornou-se educativa por enviar um feedback para cada um dos 400 participantes, a fim de diminuir a propagação de mitos e conhecimentos incorretos sobre a pandemia.
Sob a gestão do IPM, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie e a Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná entraram em novo ritmo de atendimento de pacientes e formação dos futuros médicos.
Saúde renovada
Rogério Kampa, diretor-geral do HUEM
Carmen Ribas, diretora-geral da FEMPAR
Renato Nisihara, responsável pelo Projeto Controle de Qualidade do Leite Humano
Luiz Martins Collaço, coordenador do Projeto Medcom
Ana Maria Maioli, gerente do Serviço de Enfermagem do HUEM
Plínio Gasperin Junior, coordenador do Projeto Ação e Prevenção em Saúde da Mulher
Aristides Schier da Cruz, coordenador da iniciativa Pandemia da Obesidade
Sirlei Pizzatto, responsável pelo Projeto Reanime
O dia 18 de dezembro de 2018 entrou para a história do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba como o marco inicial de renovação de suas diretrizes. Na data, o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) passou oficialmente a gerir a instituição, que agora se chama Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM). Rogério Kampa, diretor-geral, lembra que a necessidade de promover mudanças era tão grande que foram executadas diversas ações emergenciais internas e externas para restabelecer o serviço hospitalar para Curitiba ainda no primeiro ano de gestão. “A situação encontrada era grave, provocando impactos não somente na estrutura física do hospital e na sustentabilidade financeira como também na confessionalidade, nos recursos humanos e processos internos”, conta.
Rogério Kampa, diretor-geral do HUEM
Hoje, a instituição é referência no Sistema Único de Saúde (SUS) da capital paranaense e realiza, por ano, mais de 1,3 milhão de atendimentos, 27 mil internações, 24 mil cirurgias, 180 mil consultas ambulatoriais, 1 milhão de exames e mais de 3 mil partos. O desempenho em procedimentos de alta complexidade é um destaque na região, contemplando tanto a rede pública, quanto a privada.
A estrutura física tem 22 mil metros quadrados de área construída, o que comporta 511 leitos ativos, dos quais 448 são destinados para os atendimentos de pacientes advindos do SUS e 63 voltados para os clientes de operadoras de saúde suplementar ou particulares. O hospital é responsável por 56% dos casos de urgência e emergência de toda a Região Metropolitana de Curitiba.
A atuação brilhante do hospital durante a crise sanitária causada pela pandemia de covid-19 também merece ser mencionada. “No início, o HUEM foi originalmente designado para compor a reserva estratégica do município de Curitiba, a fim de promover a manutenção do volume de atendimento das demais patologias. No entanto, quando os casos começaram a ficar mais graves, a instituição passou a compor as redes de referência para o tratamento. Criamos, em tempo recorde, 103 leitos exclusivos de UTI covid-19, além de 36 leitos de enfermaria para o cumprimento da mesma necessidade”, explica Kampa.
Segundo a gerente do Serviço de Enfermagem, Ana Maria Maioli, o cenário foi desafiador para toda a equipe. “A pandemia tem sido um período de muito trabalho para a enfermagem. Apesar disso, o hospital enfrentou a situação com muito trabalho e dedicação, oferecendo e garantindo a condição de atendimento aos muitos cidadãos que adoeceram com a covid-19”. Ela acrescenta ainda que a chegada do Mackenzie para assumir a administração provocou um efeito motivador, pois a esperança dos colaboradores foi renovada. “O Hospital teve sua história de 60 anos resgatada, com credibilidade junto às equipes de funcionários e ao corpo médico, bem como à população e ao poder público. O fato de ser uma instituição evangélica, vinculada ao Mackenzie, ajudou a recuperar o bom testemunho de serviço cristão em nossa cidade e região”, declara Maioli.
Ana Maria Maioli, gerente do Serviço de Enfermagem do HUEM
Além do desempenho alcançado nesse momento de crise, outra importante inovação foi incorporada em março de 2021, quando o HUEM iniciou a gestão do único Banco de Multitecidos Humanos do Brasil, tornando-se uma referência no atendimento de pacientes com queimaduras graves. O banco tem por objetivo selecionar doadores, captar, processar e armazenar tecidos de procedência humana e disponibilizá-los para fins terapêuticos e científicos.
Em 21 de julho, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), recebeu os membros da nova diretoria executiva do IPM. Na ocasião, o gestor municipal entregou ao atual presidente do Instituto, Milton Flávio Moura, o certificado de declaração de utilidade pública municipal, concedida ao Instituto Mackenzie, por meio de projeto de lei de iniciativa dos vereadores Pier Petruzziello (PTB) e Noemia Rocha (MDB). A certificação se deve à relevância dos serviços prestados pelo HUEM à população e ao processo de recuperação do mais tradicional hospital da cidade pela atual mantenedora. Além dos representantes do HUEM, participaram da cerimônia o presidente do Conselho de Curadores do IPM, reverendo Juarez Marcondes Filho; e o diretor de Saúde do IPM, Luiz Roberto Martins Rocha. Na ocasião, Milton Flávio Moura agradeceu a parceria com Curitiba e salientou o compromisso do Mackenzie com a cidade. “Assumimos o Hospital para dar continuidade à sua história, e nesta nova gestão não será diferente. Existe muita coisa planejada para implantarmos aqui, para qualificar ainda mais o atendimento à sociedade curitibana e paranaense”, afirmou.
Fempar
Além de prestar serviços à população de Curitiba e região, o HUEM integra o campo de estágios da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (Fempar), o que proporcionou à instituição o certificado de hospital de ensino. Fundada há 52 anos, a Fempar foi incorporada à rede Mackenzie em 2019, ampliando ainda mais o reconhecimento que a instituição de ensino já possui em termos de qualidade de ensino das Ciências Médicas.
Segundo a diretora-geral, Carmen Ribas, o histórico de inúmeras realizações do IPM na área de educação projetou o desenvolvimento da faculdade. “A Fempar se qualificou como uma instituição com excelência acadêmica na área da saúde, sendo reconhecida pelo Sistema de Acreditação de Escolas Médicas e reafirmando os compromissos com o exercício profissional ético e a formação de médicos competentes e adequados às necessidades do país”, declara.
Carmen Ribas, diretora-geral da FEMPAR
A integração entre a Fempar e o HUEM garante aos alunos o uso de toda a infraestrutura da instituição hospitalar, bem como a oferta de experiências e vivências práticas, transmitidas por professores altamente qualificados, que levam para a sala de aula a experiência de quem lida diariamente com a saúde da população. Desde cedo, os estudantes participam de diversas áreas, que englobam princípios básicos da medicina até práticas tecnológicas da área.
Projetos de extensão
Por ser uma instituição confessional, a Fempar também se baseia nos princípios cristãos e oferece formação humanística, prezando o compromisso com a saúde coletiva. Isso significa que existe uma preocupação em formar profissionais conscientes e responsáveis com as vidas de cada paciente. Pensando em zelar por esse compromisso, na faculdade são desenvolvidos diversos projetos de extensão, que contam com a coordenação de mestres especializados.
Plínio Gasperin Junior, coordenador do Projeto Ação e Prevenção em Saúde da Mulher
Projeto Ação e Prevenção em Saúde da Mulher: criado com o objetivo inicial de possibilitar aos alunos um conhecimento mais aprofundado de ginecologia e obstetrícia, expandindo os conhecimentos que não eram abordados na carga horária normal do curso. O coordenador do núcleo, professor Plínio Gasperin Junior, conta que, além do interesse em ampliar a discussão sobre a ginecologia, surgiram novas metas. “Alguns grupos de acadêmicos da Fempar se uniram no intuito de disseminar conhecimentos para a população, por meio de ações como a impressão de pôsteres informativos periódicos, que abordam temas sugeridos pela própria comunidade. Essa aproximação criada pelo projeto tem permitido aos estudantes iniciar o engajamento em realidades sociais nas quais possam ter participação ativa, para neles florescer a beleza da humanidade e de ser voluntário”, explica o médico.
Renato Nisihara, responsável pelo Projeto Controle de Qualidade do Leite Humano
Projeto Controle de Qualidade do Leite Humano: atendendo a uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para fins de controle microbiológico, há 15 anos a Fempar criou o projeto Controle de Qualidade do Leite Humano, que envolve oito alunos de graduação em Medicina responsáveis por fazer todo o processo de análise laboratorial de 100 amostras, por semana, de LHOP (Leite Humano Ordenhado e Pasteurizado). “Esse exame é fundamental para garantir que o leite oferecido aos recém-nascidos esteja livre da presença de bactérias patogênicas”, conta o professor responsável pelo projeto, Renato Nisihara. “Anualmente, são analisadas cerca de 5 mil amostras, resultando em quase mil litros de LHOP liberados para o uso dos bebês internados na UTI neonatal do HUEM”, acrescenta o professor.
Aristides Schier da Cruz, coordenador da iniciativa Pandemia da Obesidade
Pandemia da Obesidade: criada há um ano e meio e coordenada pelo professor Aristides Schier da Cruz, a iniciativa contou com a colaboração de 30 alunos do curso de Medicina da Fempar, que pesquisaram e apresentaram evidências sobre o aumento de obesidade no mundo e o motivo pelos quais todas as medidas de combate estão falhando. Segundo o coordenador, com a melhora nas condições sanitárias, de modo geral, reduziu-se a ingestão de microrganismos que provocam problemas como inflamação crônica do intestino. Com isso, esse órgão melhorou sua capacidade de absorção ou prova que não estamos comendo mais alimentos, e sim absorvendo mais. Os artigos resultantes dessas pesquisas deverão ser publicados depois de criteriosa avaliação de editores responsáveis.
Luiz Martins Collaço, coordenador do Projeto Medcom
Projeto Medcom (Médicos na Comunidade): o projeto tem o objetivo de propor que os acadêmicos apliquem o conhecimento médico para comunidades específicas no município de Curitiba e Região Metropolitana. Em 2021, o tema escolhido foi “Saúde reprodutiva e saúde mental da mulher em situação de violência e/ou vulnerabilidade”. O projeto, coordenado pelo professor Luiz Martins Collaço, reúne 80 alunos e atinge mais de 700 pessoas.
Sirlei Pizzatto, responsável pelo Projeto Reanime
Projeto Reanime: iniciado em 2015, por iniciativa dos alunos da disciplina de Suporte Básico de Vida (SBV), o projeto busca informar e treinar pessoas leigas para saber como proceder em casos de primeiros-socorros. Responsável pelo programa, a professora Sirlei Pizzatto explica que as emergências mais comuns, como obstrução de vias aéreas, parada cardiopulmonar (PCR) e acidente vascular encefálico (AVC), muitas vezes ocorrem em ambiente extra-hospitalar. Além disso, em 2020 foi realizado um trabalho para medir o conhecimento da população leiga e dos profissionais da área da saúde sobre a pandemia de covid-19. A pesquisa tornou-se educativa por enviar um feedback para cada um dos 400 participantes, a fim de diminuir a propagação de mitos e conhecimentos incorretos sobre a pandemia.
Sob a gestão do IPM, o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie e a Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná entraram em novo ritmo de atendimento de pacientes e formação dos futuros médicos.
Saúde renovada