O Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM) adquiriu um equipamento de ponta, que vai auxiliar no combate ao câncer de pele em pacientes encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e também da rede privada. Trata-se de um dermatoscópio digital de última geração, para realização do exame chamado mapeamento de nevos (pintas).

Na quarta-feira, 31 de janeiro, dermatologistas e residentes da instituição passaram por um treinamento para aprender a operar a máquina, que estará disponível para a população a partir do mês de março. O mapeamento produz uma documentação fotográfica digitalizada de toda a superfície corporal, permitindo uma análise detalhada das lesões potencialmente suspeitas.

“O mapeamento de nevos é usado em muitos lugares do mundo, trata-se de uma tecnologia de ponta, que ajuda o médico a diagnosticar tumores de pele e a acompanhar a evolução de pintas existentes e o surgimento de novas lesões”, explica a supervisora do Ambulatório de Dermatoscopia e Mapeamentos de Nevos do HUEM, Dra. Michele Tokarski.

Diagnóstico precoce

O exame proporciona diagnósticos precoces de melanoma, além de servir para acompanhamento de pacientes que já tiveram melanoma ou que têm fatores de risco para melanoma, como pessoas com múltiplas pintas e pessoas de pele clara com histórico de queimaduras solares durante a vida.

“Ter essa máquina disponível para nossos pacientes do SUS é algo maravilhoso, porque é um exame caro na rede privada e nem todos têm acesso. Aqui, os pacientes com fatores de risco para melanoma, independentemente da condição financeira, terão a oportunidade de realizar esse exame” completou Dra. Michelle.

Além de atender pacientes SUS, o dermatoscópio digital também estará disponível na unidade Mackenzie de Dermatologia e Cosmiatria para pacientes da rede privada, por valores mais acessíveis que o convencional. A Unidade fica na Alameda Princesa Izabel, 1.575, ao lado da ala pediátrica do Hospital Evangélico Mackenzie.

Acompanhamento

Além de facilitar o acompanhamento das pintas da pele, o equipamento consegue registrar e armazenar essas informações para detectar com precisão futuras alterações, como esclarece o coordenador da unidade de Dermatologia e Cosmiatria do HUEM, Dr. Lincoln Fabrício.

“O equipamento aumenta significativamente a imagem da lesão e registra as características dermatoscópicas de cada pinta. Um ano depois, conseguiremos saber exatamente se apareceu uma pinta nova ou se houve alteração em pinta já mapeada”, afirma.

Educar e Cuidar

A aquisição do dermatoscópio digital é mais um exemplo do comprometimento do Mackenzie com sua missão de educar e cuidar. A máquina será usada tanto pelos supervisores como também pelos residentes, que terão a chance de aprender a operar um equipamento moderno, qualificando, assim, a formação médica.

“Oportunidade fantástica para os residentes de aprenderem a manusear essa máquina. Normalmente, eles só teriam essa possibilidade ao fazer um curso fora, específico dessa área”, destaca Dra. Michele Tokarski.

Alerta

É muito importante que as pessoas estejam atentas para alguns sinais de alerta na pele, fazendo autoexames. Ao observar qualquer tipo de alteração, como feridas que não cicatrizam ou novas lesões pigmentadas que surgem, devem procurar atendimento médico rapidamente, pois o diagnóstico precoce possibilita um alto índice de cura.

Tecnologia de ponta amplia as possibilidades de análise detalhada para detectar se lesões são ou não benignas.

Tecnologia de ponta amplia as possibilidades de análise detalhada para detectar se lesões são ou não benignas.

Tecnologia de ponta amplia as possibilidades de análise detalhada para detectar se lesões são ou não benignas.

Tecnologia de ponta amplia as possibilidades de análise detalhada para detectar se lesões são ou não benignas.