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O Mackenzie tem sido protagonista na adoção das mudanças do Ensino Médio, resultantes da homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para isso, foram estabelecidos itinerários formativos que focam no desenvolvimento do projeto de vida dos alunos, no preparatório para os exames vestibulares e no estudo de áreas do conhecimento, com as trilhas de aprofundamento acadêmico. Tudo isso ordenado por meio dos eixos estruturantes previstos pelas Diretrizes Nacionais do Ensino Médio: investigação científica, processos criativos, mediação e intervenção sociocultural e empreendedorismo. “O Novo Ensino Médio contribui para a formação do jovem de forma extremamente positiva, por levá-lo a percorrer espaços formativos mais inovadores, atualizados, criativos, que correspondem significativamente a suas necessidades e anseios quanto ao seu projeto de vida que, a partir de agora, começa a ser orientado também pela escola”, aponta a superintendente de Educação Básica do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), professora Márcia Braz.
Currículos na prática — Com base em uma pesquisa feita sobre os interesses dos estudantes dos CPM unidades Brasília, São Paulo, Tamboré, Palmas e Instituto Cristão de Castro, foram elaborados os itinerários que dão a oportunidade de desenvolver projetos acadêmicos nas seguintes áreas de conhecimento: Matemáticas e suas Tecnologias; Linguagens e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, além de Formação Técnica e Profissional (FTP) no Instituto Cristão de Castro. Além disso, no itinerário das eletivas estão a produção textual e o programa MackEnem, com foco na preparação para os vestibulares. Como a nova estrutura curricular implica escolhas e autoconhecimento, o projeto de vida é necessário para acompanhar o estudante durante o processo de aprendizagem, além de promover e auxiliá-lo em seu desenvolvimento. Por sua vez, as trilhas de aprofundamento são oferecidas em 13 modalidades, divididas em 39 módulos durante o ano letivo de cada série. Nas trilhas, a experiência de aprendizado está focada no protagonismo do aluno, que aprende a desvendar desafios práticos entrelaçados com conceitos teóricos extremamente atuais, que têm a ver com o cotidiano e são relevantes para a vida.
Comemorado em 25 de julho, o Dia do Escritor foi alvo de projetos especiais nos Colégios Presbiterianos Mackenzie (CPM), com o objetivo de promover o desenvolvimento e amadurecimento da escrita nos estudantes. Cada unidade do CPM desenvolve o trabalho com a escrita de diversas maneiras e de formas diferentes para cada etapa escolar da criança e do adolescente.
No CPM São Paulo, o projeto Lermack, voltado para alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio, tem por objetivo a produção de um livro pelos alunos da unidade.
No CPM Palmas, o projeto “Eu escrevo jornal”, que trabalha com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, propõe a edição e publicação de um jornal, produzindo diferentes tipos de texto.
No CPM Tamboré, os alunos trabalham a cada mês as obras de autores renomados da literatura brasileira. Outro projeto, o Contadores de História, convida os alunos a elaborar e contar histórias baseadas em parábolas bíblicas.
No CPM Brasília, o projeto Portfólio Literário trabalha com alunos do 8º ano, que são convidados a compartilhar leituras com os colegas, desenvolvendo principalmente a intertextualidade. Já no projeto BNCC na prática da sala de aula em Língua Portuguesa, voltado aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, propôs a adaptação dos livros para formato de histórias em quadrinhos (HQs).
Os Colégios Presbiterianos Mackenzie (CPM) possuem um grande diferencial: a prática do acolhimento, que busca construir vínculo afetuoso com seus alunos, fazendo com que eles se sintam respeitados e amparados, além de estabelecer uma relação de confiança entre a Instituição e as famílias. A diretora do CPM Palmas, Adriana Regina de Lima Dantas, explica que o Mackenzie busca construir laços afetivos por meio do compromisso da equipe com os alunos, o que, em sua opinião, torna o ambiente escolar agradável e dinâmico. Para a orientadora educacional do CPM Tamboré, Maria Antonia Novicov de Andrade, o processo de acolhimento ocorre em todos os momentos, desde a preparação do ambiente, da recepção dos alunos, da ministração de aulas e do atendimento aos pais, primando sempre pelos valores e princípios da Instituição. “A comunicação entre pais e filhos é muito importante e algumas posturas ajudam a criança a se sentir mais confiante”, afirma a coordenadora da Educação Infantil e do 1º ano do CPM Tamboré, Vanessa Ann Davies Moreira, ao ressaltar a importância e o momento marcante que é o retorno às aulas. “A parceria harmoniosa entre a família e a escola é de fundamental importância. Quando as duas instituições compartilham dos mesmos valores, o desenvolvimento da habilidade emocional é notório”, finaliza Maria Antonia de Andrade.
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Os Colégios Presbiterianos Mackenzie (CPM) têm trabalhado com um grande diferencial na Educação Infantil: a utilização de estratégias para o desenvolvimento da competência auditiva, que diz respeito à capacidade de identificar o som de diferentes objetos do cotidiano, de memorizar uma sequência de informações ouvidas, de analisar os sons do ambiente e de compreender uma história contada pelo professor, por exemplo. Essa competência é desenvolvida nas unidades dos CPM com o apoio dos materiais do Sistema Mackenzie de Ensino (SME), como é o caso dos livros de Competência Auditiva, que trazem histórias com os personagens que aparecem nos livros didáticos de acordo com cada ano da Educação Infantil. As narrativas contextualizam as situações a serem trabalhadas com os alunos. O material contém, ainda, propostas alinhadas aos campos de experiência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). De acordo com a analista pedagógica da Superintendência de Educação Técnica e Básica do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), Karen Melo, dialogar é uma das coisas mais importantes para se fazer com os pequenos. “A forma como falamos com uma criança literalmente faz com que seu cérebro se desenvolva. Dentre as competências desenvolvidas pelo diálogo, estão o autocontrole, a perseverança, a liderança e a generosidade”, esclarece.