Colégios Mackenzie desenvolvem a Educação 5.0

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Proposta pedagógica com perspectiva de inovação em todos os segmentos  

31.05.2022 Pesquisa e Inovação


A Educação 5.0 está relacionada ao conceito de Sociedade 5.0, que surgiu no Japão em 2016. A ideia é pensar na tecnologia além de uma ferramenta para aumentar a produção, mas como forma de oferecer melhor qualidade de vida.

Na área educacional, ganham força termos como ensino por competências, metodologias ativas, inteligência artificial, cultura maker e competências socioemocionais. Além disso, a Educação 5.0 está pautada no desenvolvimento socioemocional. É um complemento importante e humanizador. Nos Colégios Presbiterianos Mackenzie (CPM), a relação entre a Educação 5.0 e o que somos, enquanto instituição cristã, é a busca por formar pessoas.

Segundo dr. Carlos Cesar Bof Bufon, diretor de Ensino, Pesquisa e Inovação (DENPI) do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), “quando falamos de inovação, a primeira coisa que nos vem à mente é computador, internet. A tecnologia, porém, é um elemento, uma ferramenta. A máquina é uma estrutura, ela não pode pensar por você. A inovação se dá através do ser humano que utiliza da tecnologia de modo consciente. O ser humano, criado à imagem e semelhança de um Deus criativo, é quem vai transformar conhecimento em inovação”.  

Os Colégios Mackenzie prezam pela identificação das habilidades e competências dos alunos para cultivá-las e expandi-las, considerando as demandas do aluno e da sociedade, oferecendo uma educação ampla e preparando os alunos para serem agentes de mudanças.  

A superintendente de Educação Técnica e Básica (SUPEB) do IPM, dra. Márcia Braz, esclarece que o maior propósito dos Colégios é preparar seus estudantes para a vida, estabelecendo bases para a aquisição de uma grande variedade de habilidades, que vão muito além do universo digital, em um ambiente acolhedor e cuja infraestrutura favoreça as aprendizagens.  

“Acredita-se que uma educação de excelência não seja, necessariamente, aquela que usa mais ou menos tecnologia, mas sim a que faz escolhas conscientes e responsáveis, sem perder de vista o objetivo maior, que é ensinar, a partir de um modelo pedagógico coerentemente técnico”, acrescenta Braz.  

Ainda de acordo com a superintendente, a proposta pedagógica deve favorecer os processos de ensino, aprendizagem e avaliação de modo significativo. “Por isso, as diretrizes legais apontam para a promoção de uma mudança cultural voltada para o uso crítico e responsável das tecnologias, tanto de maneira transversal quanto em uma área específica de conhecimento, com o objetivo de preparar seus estudantes para o mundo e a inclusão digital”, expõe ela.

Ademais, o conceito da Educação 5.0 é citado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Infantil, destacando que o aluno deve ser capaz de exercer uma postura ativa perante as tecnologias digitais desde cedo, sabendo produzir conteúdos nesse ambiente.  

Na Unidade do CPM Higienópolis, em São Paulo, foi criada a eletiva “Nanotecnologia e MackGraphe”, nas áreas das Ciências e suas Tecnologias destinada aos alunos da 3ª série do Ensino Médio. A disciplina terá aulas duas vezes por semana, ao longo de um semestre. Para isso, foi estabelecida uma parceria entre o Colégio e o Instituto Mackenzie de Pesquisas em Grafeno e Nanotecnologias (MackGraphe), do IPM, que também está sob a direção de Bufon.  

Nessa disciplina, os alunos terão base para compreender como a matéria na nanoescala pode ser manipulada e aplicada em soluções que impactam a sociedade, melhorando sua qualidade de vida.

O trabalho com as tecnologias digitais indicado na BNCC não é só um apoio e suporte para o estabelecimento das aprendizagens mais significativas, mas também um objeto de conhecimento em si. Por isso, os processos de aprendizagem poderão aproximar os estudantes e despertar maior motivação e engajamento em todas as etapas da Educação Básica.

Para o dr. Bufon, “a inovação está relacionada à adoção de novos serviços de tecnologia e de processos por competências, por instituições de ensino, que levem à melhoria de aprendizagem, equidade e eficiência”, finaliza o diretor.

Mas foi Deus quem fez a terra com o seu poder, firmou o mundo com a sua sabedoria e estendeu os céus com o seu entendimento.
Jeremias 10:12