O outro lado da criatividade

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mulher segurando um guarda-chuva e pulando em um fundo de parede amarela
Mais que viver no “mundo da lua”, a habilidade está ligada à resolução de problemas, inovações e originalidade 

26.05.2020 - EM Cotidiano

Comunicação - Marketing Mackenzie


Um desenho inovador, uma música bem tocada, um texto bem escrito, uma solução a qual ninguém tinha pensado. O que tudo isso tem em comum? Tudo tem um toque da criatividade, que pode ser definida como todo trabalho executado com originalidade, de acordo com a professora de Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Valéria Martins. Pensando nisso, separamos alguns aspectos sobre esta qualidade que, junto à inovação, faz parte do DNA mackenzista. 

Antes de tudo, vamos definir criatividade como qualquer atividade, trabalho, obra que não estamos acostumados a encontrar com facilidade. “Trata-se, portanto, de uma atividade elaborada não necessariamente seguindo padrões já existentes. Os trabalhos criativos têm um toque especial de cada pessoa”, declara Valéria.  

Pensar e fazer trabalhos com criatividade é importante, pois ajuda a superar desafios com mais facilidade. “Em vez de ficar reclamando ou ficar chateado com algo, logo vem uma ideia na cabeça de quem tem a criatividade aflorada na alma”, diz a docente mackenzista. Neste mesmo sentido, a criatividade pode ajudar na resolução de problemas e conflitos, sejam eles profissionais, pessoais ou familiares, pois leva a encontrar soluções inovadoras para as mais diversas situações. 

Além disso, pensar com criatividade ajuda a aumentar a produtividade e o sentimento de dever cumprido. “É muito bom quando terminamos uma tarefa e nos orgulhamos disso e a criatividade nos ajuda a obter o término de nossas ações diárias o tempo todo”, fala a professora da UPM. 

Mas de que forma é possível aumentar a criatividade, aproveitando que o tempo de distanciamento social pode permitir um tempo livre maior? De acordo com a professora, não existe uma receita única a ser seguida. A principal dica que ela passa é investir o tempo disponível na realização de tarefas diferentes e no aprendizado de coisas novas, como por exemplo cozinhar, desenhar, pintar, cuidar de plantas.  

A docente da UPM também indica que fazer cursos on-line é uma boa ferramenta para aumentar os repertórios mentais relacionados ao processo criativo. “Pode ser muito significativo fazer cursos voltados mais para o pessoal do que para o profissional”, afirma Valéria. Cursos de desenho, de lettering e de escrita criativa podem ser boas alternativas.  

É importante lembrar que ninguém está livre do tão temido bloqueio criativo, aquele momento em que você olha para o material (uma folha em branco, por exemplo) e simplesmente não consegue ter nenhum tipo de ideia. Porém, caso isso aconteça, o ideal é insistir. É uma questão de prática também!  

“Como tudo na vida, precisamos de experiência, de treino e, infinitas vezes, uma dose de paciência e calma. Não seria diferente com os processos criativos. Quanto mais ideias temos e concretizamos, mais ideias criativas vamos ter”, conclui Valéria.