O homem não se lembra do passado. Reconstrói-o sempre. O homem isolado, essa abstração. O homem em grupo, essa realidade. Ele não conserva o passado na memória, como os gelos do Norte conservam congelados os mamutes milenários. Ele parte do presente – e é sempre através dele que conhece, que interpreta o passado. Lucien Febvre (1878-1956)

Por serem dinâmicas, as sociedades estão em constante transformação, e nessa construção de si mesma, o passado é frequentemente visitado e, por que não dizer, reinterpretado. No entanto, esse processo está permeado de lutas, interesses e relações de poder, o que significa dizer que a História é um campo do mais alto interesse para o estabelecimento de uma sociedade mais justa, democrática e menos desigual.

Além de colaborar para a construção de uma identidade própria, estudar História é importante, uma vez que o século XXI está repleto de desafios nos espaços sociais, políticos, econômicos e ambientais.

Logo, tanto o historiador quanto o professor de História são agentes fundamentais para uma sociedade que busca seu desenvolvimento pleno e a formação de um sujeito crítico e reflexivo, bem como a construção de uma consciência cidadã que respeite o próximo e lute pela valorização da dignidade e dos direitos humanos.