A última quinta-feira do mês de novembro é a data escolhida para comemorar o Dia de Ações de Graças. Todos os anos, neste dia, pessoas ao redor do mundo se reúnem para relembrar as razões de serem gratos e as bênçãos derramadas pelo Senhor Jesus Cristo.
Não foi diferente no Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), que realizou nesta quinta-feira, 23 de novembro, o culto em celebração ao Dia de Graças, no auditório Ruy Barbosa, campus Higienópolis. Organizado pela Chancelaria do Mackenzie, a cerimônia contou com a presença de toda a equipe da Capelania, incluindo os capelães e assistentes de capelania das unidades de fora de São Paulo.
“A esses queridos companheiros de trabalho, Deus os abençoe, é uma alegria muito grande recebê-los aqui”, disse o chanceler do Mackenzie, Robinson Grangeiro.
O culto começou com apresentações das turmas de violão e violino da Escola Livre de Música Mary Ann Chamberlain (ELMMAC). Além disso, contou com a participação do Coro Infantil do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) e do Coral da Capelania.
Durante a celebração, diversas orações de gratidão foram feitas, por motivos diversos. Todos os presentes foram convidados a se unirem em ações de graças pela vida profissional, pela saúde e pela ELMMAC.
O sermão foi ministrado por Robinson Grangeiro, que pregou com base no texto de João 9, que narrava sobre o milagre do cego de nascença que voltou a viver. O texto seria uma evidência da incapacidade humana de compreender a graça de Deus. “É um dom excepcional do Senhor, que faz o que quer, quando quer e da forma como quer. E até mesmo nossas percepções precisam ser compreendidas à luz daquilo que Ele mesmo faz”!
Por outro lado, o texto bíblico também mostra o cego que passou a enxergar em uma atitude de reconhecimento da graça recebida. “Aquele homem simplesmente reconheceu. Ele não elaborou nem tentou explicar como ou porque aconteceu. Ele diz apenas que era cego e passou a ver”.
“A gratidão é simples como a graça. Recebe-se de maneira imerecida e se oferece a Deus de maneira simples. Tem um quê de singeleza, às vezes é um muito obrigado e às vezes é um gesto de gratidão”, apontou Grangeiro.
Para concluir, o chanceler comparou que a gratidão deve ser como a respiração, algo simples e feita de forma espontânea, sem a necessidade de provocar reflexões profundas sobre a graça recebida. “Gratidão é o impulso da alma quando reconhece a graça de Deus. Reconhecendo a graça, pode compreender melhor quem foi o Deus gracioso e como ele fez e porque ele fez. Essa é a gratidão simples e singela que Ele deseja que tenhamos”, argumentou.
“Não precisamos de um culto em um único dia para sistematizar os motivos que temos para gratidão. Basta a simplicidade que vemos nesse homem que passou a ver e apenas diz ‘obrigado, Deus, obrigado’”, concluiu o chanceler.