06.04.2020 Atualidades
Durante o isolamento social, em razão do coronavírus, as aulas presenciais da Educação Básica foram suspensas e substituídas por atividades on-line em vários estados do Brasil. Os Sistemas de Ensino Mackenzie, que estão em cerca de 400 escolas em todo o país, criaram iniciativas para continuar o processo de ensino-aprendizagem neste período em que as aulas acontecem em casa.
A coordenadora de capacitação pedagógica dos Sistemas, Viviane Nery, conta que o que está sendo feito é ajudar as escolas a enxergar possibilidades e se adaptarem ao cenário atual, por meio de atendimentos pedagógicos por telefone ou e-mail, publicações de tutoriais para os professores produzirem o conteúdo on-line, acesso ao livro digital dos estudantes na plataforma educacional e instruções sobre as principais ferramentas tecnológicas para que cada instituição escolha o que melhor se encaixa à sua realidade.
“Temos orientado as escolas com sugestões didáticas para ajustarem suas aulas para, assim, os alunos terem vivências dos conceitos ensinados”, afirma Viviane, completando que “a relação professor-aluno é muito importante dentro da nossa proposta pedagógica e faz diferença na vida do estudante”.
Ela também comenta que os livros dos alunos estão disponíveis na plataforma educacional, o que pode servir como ferramenta para os professores produzirem suas videoaulas, mas que para os estudantes o uso do material físico é indispensável para um maior aprendizado.
O suporte aos alunos está sendo feito de acordo com a ferramenta tecnológica adotada por cada escola e a comunicação diária entre instituição, aluno e família também é fundamental e foi reforçada para que não haja prejuízo pedagógico. “Acabamos de publicar um texto direcionado às famílias sobre a importância da leitura diária para as crianças na Educação Infantil e sugerimos que as escolas produzam um roteiro detalhado para auxiliar as famílias”, exemplifica Viviane.
Mesmo com ações criadas para esse momento que passamos por conta do novo coronavírus, alguns desafios estão sendo enfrentados, entre eles, a adaptação de professores ao novo formato de aula e a revisão do planejamento, que tem como principais objetivos manter a interação do estudante, o acompanhamento do registro de atividades e a avaliação do que está sendo assimilado.
Viviane fala sobre como as escolas estão contornando essa situação. “A maioria dos exemplos que temos conhecimento estão relacionados à gravação de videoaulas com o material em mãos. Por isso, a partir da próxima semana, começaremos a publicar esses cases de sucesso no projeto Fiz e deu certo para que sirvam de inspiração para outras realidades”, finaliza.