26.03.2019 Para Sempre Mackenzista
“Sou a primeira mackenzista da família e espero que venham muitos outros. O tempo em que estive aqui foi maravilhoso, inesquecível, estou aqui hoje emocionada de lembrar de tudo”.
O depoimento é de Nicole Martins Bezerra, de 18 anos, mackenzista que se formou, em 2018, no último ano do Ensino Médio do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM), campus Higienópolis. Nicole entrou no 8º ano da escola, em 2014, e só saiu formada. Ela, que inicia neste ano o curso de Administração – Gestão de Comércio Exterior na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), esteve de volta ao Colégio na manhã do sábado, 23 de março, durante evento de recepção organizado pelo CPM aos alunos aprovados nos vestibulares 2019.
Como conta Andréa Valim Schiavon, coordenadora do Ensino Médio do CPM, a recepção foi organizada para parabenizar os alunos pelas conquistas e para que eles tivessem um momento de reencontro dentro do Mackenzie. “É a primeira vez que acontece esse evento e queremos torná-lo recorrente para manter o espírito mackenzista. A nossa proposta é que a cada quatro, cinco anos, eles possam se reunir novamente aqui para trocarem experiências e para não perderem esse vínculo que se formou, muitos desde o Fundamental I até o Ensino Médio. Queremos que esses laços de amizade se fortaleçam para seguirem tendo essa referência”, explica ela.
Para Andréa, há uma percepção de que a sociedade está cada vez mais se distanciando e é preciso trabalhar para se alterar isso. “Infelizmente, as pessoas não usam a ferramenta do mundo virtual para criar laços e se juntarem fisicamente, então queremos deixar essa marca e exemplo para eles”, diz. A recepção incluiu café da manhã, reflexão bíblica, momento para fotos, apresentação da bateria Fúria Vermelha dos alunos da UPM e competições amistosas esportivas.
Ciclos
Adrian Fernando Garutti, de 18 anos, que estudou no CPM desde 2014 e não é o primeiro mackenzista da família, pois seu irmão é formado em Direito pela UPM, também esteve no evento. Ele passou no curso de Engenharia de Produção em três instituições diferentes e está se acostumando à nova fase. “Prestei Engenharia de Produção exatamente porque quero trabalhar com área de indústria, mas dependendo do curso em geral, eu pretendo até trabalhar em banco. Porque eu já pensei em trabalhar economia também”, afirma ele.
Segundo o reverendo Josué Alves Ferreira, responsável pelo momento devocional do dia, essa fase pela qual Adrian e seus colegas passam é natural. “A vida é baseada em mudanças de fases e ciclos e precisamos aprender a lidar e tirar o melhor de cada uma delas, dando valor às pessoas e experiências”, aconselha.
Valorizar momentos
Os estudantes receberam também os parabéns de Márcia de Oliveira Regis, diretora Pedagógica do CPM São Paulo, que marcou o momento de celebração e confraternização, lembrando do esforço de cada um em superar obstáculos e dificuldades. “Desejo que vocês consigam fazer diferença na sociedade, na sua profissão e na vida das pessoas ao seu redor. Façam a vida valer a pena onde estiverem. A mensagem que o Mackenzie dá é essa, sejam diferentes dessa sociedade apressada e superficial. Ouçam o que Deus quer de vocês”, completa Márcia.
A aluna Luiza Tavares da Silva Jardelino Costa, de 19 anos, já passou por vários desses desafios, conforme relata. Vinda de Recife há dois anos, chegou de um intercâmbio e enfrentou a mudança de cidade para São Paulo, veio estudar no Mackenzie e se encantou com o local. A decisão foi de sua mãe, que queria ficar mais próxima da irmã de Luiza que cursa Design na UPM.
“O primeiro contato que tive com o Mackenzie foi ver o uniforme do Colégio sobre minha cama, e pensei: realmente mudei de colégio, de cidade. Meu coração pulou forte quando vi o uniforme, o avental. Aqui encontrei uma das minhas melhores amigas, a Bruna, foram dois anos de amizade dentro do Colégio e que pretendemos continuar”, relembra ela.
A amiga de Luiza, Bruna Machado Braga, de 18 anos, entrou no CPM no primeiro ano do Ensino Médio e agora cursa Engenharia de Produção em uma instituição federal. Ela diz que conheceu o Mackenzie por meio de uma amiga que a apresentou o local. Bruna e Luiza sorriem e se abraçam enquanto contam momentos que passaram juntas, mostrando que a recepção foi mais que uma comemoração pelos aprovados nos vestibulares, foi um alegre reencontro. “Foram os dois anos mais maravilhosos da minha vida”, completa Luiza.
Família mackenzista
Já Raquel Henrique Carvalho era uma das alunas mais novas presentes na confraternização. Aos 17 anos, ela acaba de entrar em Engenharia Civil aqui na Universidade Presbiteriana Mackenzie e é mackenzista de carteirinha. “Estou aqui desde o primeiro ano do Ensino Fundamental I e pretendo realizar minhas pós-graduação aqui também”, planeja.
De acordo com ela, muita gente de sua família é mackenzista. “Meu pai fez mestrado em Ciência da Religião, minha irmã se formou em Direito, e meu irmão está no Ensino Fundamental II”, conta Raquel.
Sobre sua carreira, ela afirma que ainda é muito cedo para decidir, pois iniciou recentemente o curso e pretende conhecer mais antes de tomar decisões. “Mas já estou pensando em fazer pós-graduação em Gestão Ambiental e trabalhar com construções que cuidem da sustentabilidade, e quem sabe unir isso com a parte acadêmica, dando aulas. Afinal, experiência prática melhora a atuação acadêmica”, finaliza ela.