Os alunos da Escola de Engenharia (EE) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), do curso de Engenharia Elétrica, participaram da XIII Competição de Programação de Robôs Inteligentes, realizada no campus Higienópolis, no dia 02 de dezembro. O desafio contou com apoio da Weg S.A, multinacional brasileira com forte atuação no setor elétrico com a fabricação de motores e itens de automação industrial.
Ao todo, participaram 24 alunos, divididos em seis equipes, que trabalharam durante 12 semanas antes da competição. Os times aprenderam a programar robôs para levar objetos numa linha de produção entre diferentes células da linha. Dentre os desafios propostos para competição, eles deveriam desenvolver o código para que os robôs cumprissem três objetivos: seguir a linha que reflete um contexto industrial; um veículo autônomo para realizar uma baliza; e uma luta de robôs de sumô.
A equipe vencedora foi formada por Ciro Schwartzmann, Enzo Tomazella, Julia Borges Bueno, Matheus Guida e Felipe Gerha. O time ganhou brindes e um curso de programação de controladores lógicos programáveis gratuito, ministrado pela própria WEG
“Utilizamos códigos simples e capazes de executar os comandos facilmente, o que permitiu um aproveitamento de 100% das pistas. Isso nos permitiu chegar à última fase, o sumô. Nesta etapa, nossa arma secreta foi utilizar uma terceira roda que impedia sermos empurrados pelos nossos oponentes”, declarou Julia.
Para Ciro, a competição foi uma oportunidade de criar vínculo com os colegas. “Participar de uma competição de robótica foi além do aprendizado, uma forma de conhecer os meus futuros colegas engenheiros que terei nos próximos semestres. Além disso, consegui entender o processo de montagem manual de um robô e analisar como um programador de robótica deve se comportar para gerar um trabalho efetivo”, apontou.
Já Enzo menciona diversos desafios externos que o time precisou enfrentar antes da competição: cinco dias antes, a programação foi perdida e membros da equipe precisaram se preparar de 07 da manhã às 23h. “A sensação de ganhar esse torneio é absurda, amei participar e ver o poder mackenzista, na competição todos torcendo um pelo outro, ganhar em primeiro foi algo muito emocionante pra mim, pois foi fruto do suor de todos”, declarou.
“Muitos duvidavam, mas quando o robô começou a derrubar o que era considerado o melhor por muitos, isso na semifinal, comecei a acreditar, e quando fomos pra final, incentivei o grupo a ir pra cima. Nem preciso dizer que eu explodi de felicidade quando eu ganhei, é um sentimento inexplicável”, comemorou Felipe.
Para o coordenador do curso de Engenharia Elétrica, professor Bruno Luis de Sousa, a competição proporciona diversas experiências para os alunos, que têm a possibilidade de aplicarem conhecimentos aprendidos em sala de aula. “O projeto promove uma ação de aprendizagem transformadora, por meio de uma experiência que gera motivação em relação ao curso, engajamento com a EE, trabalho em equipe e contatos com alunos de variados semestres, uma vez que as equipes têm técnicos que são alunos mais veteranos que ajudam a passar o conhecimento para os competidores”, finalizou.