Participando mais uma vez da Olimpíada Nacional em História do Brasil, promovida pela Universidade Estadual de Campinas, o Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) Brasília está sendo representado, neste ano, por 75 estudantes do Ensino Médio, que estão organizados em 25 equipes de três alunos cada.
O concurso, segundo o professor Isaac Marra, é importante não só por ampliar o conhecimento na área, mas também por aprimorar outras habilidades. Além disso, há ainda o fato de que o conteúdo dialoga muito bem com a estrutura e exigências do Enem, principalmente, quanto às questões discursivas.
“A experiência proporciona um aprimoramento das capacidades cognitivas de leitura, interpretação e análise crítica. Exige que tenham autonomia para exercitar uma percepção mais aguçada ao que é pedido nas questões do exame, trazendo a essência da aprendizagem”, disse o docente da disciplina.
A Olimpíada é organizada em seis etapas. Até a quarta fase, a realização acontece on-line e os competidores que alcançam esse estágio recebem um certificado de menção honrosa, uma condecoração de considerável relevância no meio acadêmico e também para o enriquecimento curricular.
Os mackenzistas já possuem um histórico de bons resultados na competição, tendo alguns alunos recebendo na última edição, que também foi a primeira a contar com a participação dos estudantes do CPMB, menções honrosas pelo desempenho e o avanço nas etapas on-line.
Sobre o conteúdo das provas, que permeiam a História do Brasil, o professor destaca que a vantagem está na interlocução da proposta com outras áreas do conhecimento. Questões como a chegada dos europeus nas Américas, a exploração de matéria-prima ou do trabalho por meio da escravidão, entrando em reflexões sociológicas sobre esses temas.
“São nessas atividades que os educandos são incentivados a exercitar aptidões de trabalho em grupo, sistematização de respostas, sugestões de intervenção, interpretação e análise, domínio de vocabulário, etc”, explicou Isaac.