Na noite de 21 de setembro, 17 alunos do curso de Pós-Graduação do Executive MBA (EMBA) – Pittsburgh celebraram a conquista de uma importante etapa de suas vidas junto a amigos e familiares durante a cerimônia de conclusão da especialização no auditório do MackGraphe, no campus Higienópolis. Realizado em uma parceria da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) com a University of Pittsburgh, o curso é voltado para alunos brasileiros e norte-americanos matriculados no programa de MBA para Executivos da Joseph M. Katz Graduate School of Business. Esta é a terceira turma formada pela parceria entre UPM e Pittsburgh.
Compondo a mesa estavam: Prakash Mirchandani, professor da Joseph M. Katz Graduate School of Business; José Paulo Fernandes Júnior, da Diretoria de Finanças e Responsabilidade Social (DIFIR) do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM); Jorge Alexandre Onoda Pessanha, da Pró-Reitoria de Extensão e Educação Continuada; reverendo Jonatas Abdias de Macedo, do Mackenzie; e Ricardo Leonel Vieira, representante da Associação dos Ex-Alunos de Pittsburgh.
Sobre o curso
O EMBA - Pittsburgh é um curso voltado para executivos, CEOs e diretores que buscam uma formação internacional sem precisar deixar seus empregos. O programa possui professores internacionais e as aulas são ministradas em inglês, abordando todas as áreas de negócios e o desenvolvimento das soft skills (habilidades interpessoais).
No cronograma de um ano e meio de curso estão os Global Forum Pittsburgh, quatro encontros entre alunos brasileiros e estrangeiros que ocorrem nos Estados Unidos (dois encontros) Brasil e China e que visam a troca de experiências entre os estudantes e a vivência em cenários diversos para o enfrentamento de desafios e novas perspectivas. O EMBA é voltado a empreendedores, gestores e profissionais que desejam expandir seus conhecimentos de negócios, habilidades de liderança e visão estratégica para competir em um cenário global.
Vivência dos alunos
Sabine Rossi e Vinícius Silva, ambos formandos da turma do EMBA na noite do dia 21 de setembro, conversaram com a gente para falar um pouco de como foi a trajetória e a experiência do curso. Confira este papo a seguir:
Por que que você escolheu esse curso, o que buscava?
Sabine: Eu buscava, em primeiro lugar, pensar diferente. Tenho uma carreira muito linear, cursei Engenharia Química, saí da universidade e entrei em uma grande multinacional, e achei que o EMBA pudesse me complementar profissionalmente com outras habilidades, formas de ver, de pensar os negócios de forma geral. Como trabalho em uma multinacional norte-americana, quis um curso com conceito internacional.
Como foi a experiência no Executive MBA - Pittsburgh?
Sabine: Este foi meu primeiro curso de pós-graduação neste formato e achei que valeu muito a pena. Os encontros do Global Forum foram experiências muito interessantes porque você tem, além da disciplina e estudo, uma série de questões interativas, culturais e até de entretenimento. Vivemos hoje um momento em que as coisas são integradas, a vida pessoal e profissional, é difícil separar e o curso deu espaço para essa união também, além dos grandes amigos que encontrei no processo.
E para você, Vinícius? De que área vem e como chegou ao curso?
Vinícius: Minha carreira não é tão linear como a da Sabine. Sou formado em Ciências da Computação, mas já trabalhava com administração e com gestão há algum tempo. Fazer um MBA internacional estava no meu plano de desenvolvimento individual e no ano passado resolvi antecipar isso, trazer para mais próximo. Comecei a pesquisar diversos cursos e tentar decidir se deveria parar tudo na minha carreira e ir para fora do país estudar. Encontrei o equilíbrio que eu buscava no EMBA, um curso internacional sem precisar sair do trabalho e morar fora.
Como foi a convivência com os alunos internacionais nos encontros que tiveram nos EUA, China e aqui?
Vinícius: Foi sempre muito legal. Os alunos são distintos, as experiências são diferentes, mas preciso dizer que a diversidade profissional já é encontrada em nossa própria turma, como as diferenças de carreira entre eu e a Sabine, por exemplo. Nosso grupo no Brasil é heterogêneo, não temos todos as mesmas experiências, mesma forma de pensar, então acho que é interessante isso também.
Com os estrangeiros, a grande questão foi trabalhar, fazer negócio nessas viagens. É mais do que apenas contar qual o seu histórico profissional, é você se colocar nos desafios de gestão daquele lugar para onde a gente foi, seja em Pittsburgh, casa dos alunos dos EUA; em São Paulo, nosso terreno; ou mesmo na China, que é um local incomum para todo mundo, curioso para todos.
Como foram esses desafios para você, Sabine?
Sabine: Acredito que todo mundo que faz um curso como esse está almejando uma posição de liderança, e é impossível você se colocar numa posição de alta gestão sem ter a perspicácia de enxergar como o outro se sente. Numa pós-graduação como essa, estamos em um processo de pressão: não abandonamos nossos trabalhos, nem nossas vidas pessoais, estamos tendo que rever alguns conceitos, aprender outros, é uma exposição num ambiente novo, com pessoas novas. Assim, é essencial desenvolver essa habilidade de se colocar no lugar do outro e vejo que isso te prepara para ser um bom líder.
Muito provavelmente você vai conseguir lembrar de situações de pressão, nas quais você tinha que entregar múltiplas coisas, tanto no trabalho quanto nas atividades do curso, e também na vida pessoal, e não podia deixar a peteca cair (risos).
Como resumiria este um ano e meio, Sabine?
Sabine: Diria que foi um período de muito aprendizado, não apenas do que “está no livro”, mas também de autoconhecimento, de enxergar o EMBA como uma oportunidade de desenvolver uma série de outras habilidades que não têm nome de disciplina, mas que você vai descobrindo que precisa lapidar para ter essa sutileza, são as soft skills para chegar à posição almejada.
E para você, Vinícius?
Vinícius: A palavra que resume é “intenso”. Foi demandante, mas valeu a pena do primeiro ao último dia. Aprendi muita coisa, desde técnicas gerenciais até as habilidades interpessoais que fomos adquirindo no convívio com pessoas e diferentes experiências. Dado o nível das pessoas, da evolução de carreira delas, o nível em que a gente se expôs, no qual interagimos, tudo fez com que fosse mais intenso. Assim, o desenvolvimento das soft skills conseguiu se equiparar às hard skills (conhecimento técnico) que é o que um MBA efetivamente traz. É isso que fez a experiência ser completa e valer muito a pena.