Cultura

Prédios mais altos de São Paulo foram projetados por mackenzistas

Saiba a lista dos maiores edifícios da capital paulistana

24.01.202010h00 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Prédios mais altos de São Paulo foram projetados por mackenzistas

Se alguma coisa bem especial acontecer no seu coração neste sábado, 25 de janeiro, é porque a cidade de esquinas com poesia concreta completa 466 anos. Em todos estes anos de São Paulo, o Mackenzie deixou um importante legado na cidade, em diversos campos, especialmente na Arquitetura. São diversos prédios e construções, muitos deles bem famosos, que foram projetados por nossos antigos alunos.

Ao longo dos 150 anos de nossa história, diversos nomes de engenheiros e arquitetos, deixaram sua marca na paisagem urbana da cidade mais populosa da América Latina. Arranha-céus conhecidos, como o Edifício Altino Arantes, o famoso “Banespa” ou Farol Santander. Segundo o professor da pós-graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Marcel Mendes, o Mackenzie tem uma participação intrínseca, natural, criativa e relevante na história da capital.

“Não dá para falar em história de SP e abstrair a contribuição dos nossos profissionais em engenharia e arquitetura, porque é realmente muito marcante”, declara Marcel Mendes. 

A lista de profissionais que deixaram a sua marca na paisagem paulistana é grande, como indica a professora de Arquitetura da UPM, Eunice Abascal.  “A grande variedade de atuação dos arquitetos mackenzistas revela a qualidade de sua formação, e engajamento social”, afirma a docente.

“A grande contribuição dos arquitetos do Mackenzie foi acompanhar o cenário de desenvolvimento da cidade de São Paulo pontuando o horizonte com obras de grande qualidade”, conclui Eunice Abascal.

Além de serem conhecidos, os prédios mais importantes e imponentes são também os mais altos da região central de São Paulo. Em 1924, o prédio Sampaio Moreira, localizado na rua Líbero Badaró, era considerado o maior prédio da capital paulistana. O edifício foi projetado pelo arquiteto mackenzista Cristiano Stockler das Neves, que fundou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). 

Tal prédio já não é mais a construção mais alta do centro da cidade, mas é extremamente conhecido. Por outro lado, preparamos esta lista com os edifícios mais altos e que possuem assinatura de mackenzistas. Confira:

3º mais alto: Farol Santander 

O prédio de 161 metros de altura e 35 andares, foi inaugurado em 1947 e inspirado no Empire State Building, de Nova York. O engenheiro e antigo mackenzista Plínio Botelho Amaral participou do projeto. A construção tomou forma para sediar o Banco do Estado de São Paulo (Banespa) e por mais de dez anos o prédio foi considerado o maior da capital paulista. Em 1960, ele recebeu outro nome e passou a se chamar Edifício Altino Arantes, homenageando o primeiro presidente do Banco Banespa.  Atualmente é chamado de Farol Santander.   

2º mais alto: Edifício Itália

Construído em 1953 e localizado próximo à Praça da República, o Edifício Itália, que dispõe de uma das vistas mais bonitas da cidade, foi projetado pelo alemão e nosso antigo professor Adolf Franz Heep. Após trabalhar como docente no Mackenzie, nas décadas de 50 e 60, Heep trabalhou como membro do Conselho Conselho de Arquitetura da Organização das Nações Unidas (ONU) para países latino-americanos.

1º mais alto: Mirante do Vale 

Desde sua inauguração, em 1967, o prédio de 170 metros de altura e 50 andares, localizado na região do Vale do Anhangabaú, é considerado o mais alto de São Paulo. O responsável pelo projeto foi o mackenzista Waldomiro Zarzur, formado em 1947 na Escola de Engenharia UPM, em parceria com Aron Kogan, formado na mesma turma. O Mirante do Vale foi considerado o arranha-céu mais alto do Brasil por 48 anos.

Outras obras

Além dos prédios mais imponentes, outros edifícios conhecidos em São Paulo possuem assinatura mackenzista. 

O Edifício Copan, por exemplo, foi desenhado por Oscar Niemeyer, porém a execução do projeto foi feita pelo antigo aluno da UPM, Carlos Lemos. Paulo Mendes da Rocha foi responsável pelo projeto da cobertura da Galeria Prestes Maia, na Praça do Patriarca, e também do Museu da Língua Portuguesa. Outro mackenzista foi Pedro Paulo de Melo Saraiva, responsável pelo projeto do prédio 5ª Avenida, na Avenida Paulista. Podemos mencionar ainda Jorge Wilheim, responsável pelo projeto de reurbanização do Vale do Anhangabaú, em 1981.