Dos dias 4 a 8 de novembro, ocorrerá, na cidade de Cairo, no Egito, a 12ª sessão do Fórum Urbano Mundial (WUF12, na sigla em inglês). A professora Ester Carro, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) será uma das palestrantes a discutir sobre urbanização e sustentabilidade. O WUF12 é conhecido como a maior conferência de urbanização sustentável do mundo, além de ser um dos maiores eventos não legislativos da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em conversa com Ester Carro, ela comenta sobre o que a levou a este nível de importância para ser convidada diretamente pelo diretor da ONU para palestrar no evento. Ela diz que sempre soube que os estudos a levariam a lugares inimagináveis e que todo o esforço, atrelado ao apoio, a levaria ao sucesso e permitiria que ela impactasse a sociedade e transformasse territórios.
"Acredito que o trabalho social que tenho realizado, junto com minha equipe e com a rede de apoio nas favelas, tem se tornado um modelo de referência e um case de sucesso, demonstrando como podemos impactar a nossa sociedade e transformar territórios", afirma a professora.
Ao receber o convite, do diretor executivo da ONU-Habitat, Ester compartilhou que ficou feliz e emocionada, pois essa oportunidade confirmaria tudo aquilo pelo que sempre lutou.
"Sempre tive o sonho de ter uma conexão com a ONU. Receber essa oportunidade com o apoio da ONU-Habitat me trouxe um sentimento de realização e confirmou que vale a pena acreditar na educação, investir nos nossos sonhos e perseverar em cada etapa do processo, mesmo diante dos desafios", diz Ester.
Por fim, ela comentou o que sua participação em um evento desta magnitude significa para a sua jornada profissional e pessoal.
"Acredito que participar, como palestrante, do World Urban Forum 12, no Cairo, será um divisor de águas na minha carreira profissional e acadêmica. Este tipo de convite é raro, sei que, ao retornar ao Brasil, trarei comigo uma nova bagagem de conhecimentos, redes ampliadas e, principalmente, o reconhecimento de tudo o que temos realizado de forma coletiva. Espero que essa experiência também inspire outros jovens periféricos, mostrando que essas oportunidades existem e podem ser conquistadas. Já vejo muitos jovens nas comunidades onde atuo entusiasmados com minha ida ao Egito, pois sabem o quanto isso é representativo e marcante", finaliza ela.