O Secretário de Habitação do Estado de São Paulo, Flávio Amary, esteve nesta quarta-feira, 02 de outubro, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) para debater com os alunos algumas ideias e propostas que podem ser aplicadas pelo poder público na resolução do problema do déficit de habitação no estado.
O objetivo da conversa foi procurar um contato mais próximo entre governo e academia, para troca de experiências entre as partes. “Esse intercâmbio é fundamental, tanto para os alunos conhecerem nossos projetos, como também para ouvirmos algumas sugestões e fazer nascer algumas ideias boas e que a gente possa levar as soluções para as famílias que mais precisam”, afirmou Amary.
O secretário indicou que os principais problemas enfrentados pelo órgão se relacionam ao déficit habitacional e também com imóveis em situação irregular.
Ele aproveitou para dar alguns exemplos de ações promovidas pela secretaria estadual, porém afirmou que nesses primeiros 10 meses de governo, ainda não encontrou uma solução para os problemas habitacionais de São Paulo. Todavia, o foco tem sido “construir com criatividade, soluções para atender a população de baixa renda”, disse.
O pró-reitor de Extensão e Educação Continuada, Jorge Onoda Pessanha, afirmou que este contato com representantes do poder público mostram para o estudante mackenzista a necessidade de estar à disposição da sociedade como profissional. “É importante o aluno perceber que ele tem um papel. Como uma pessoa técnica, ele deve manifestar sua opinião e participar desse diálogo”, declarou.
Já para a diretora da FAU, Angélica Alvim, os estudantes da UPM já possuem contato com um currículo escolar que permite a discussão sobre os problemas habitacionais da comunidade externa. Além disso, a professora explicou que a discussão sobre habitação e seus problemas é bem mais amplo e envolve uma série de outros elementos urbanos.
“O habitar significa ter acesso à água, esgoto, transporte, lazer, então esse tema é central na faculdade. Além de ter posturas projetuais, para sempre pensar o espaço do habitar de uma maneira completa, temos uma postura crítica e fazemos uma avaliação de políticas urbanas”, finalizou ela.