Na última quinta-feira, 22 de março, o Auditório do MackGraphe, campus Higienópolis, foi palco da solenidade de posse da Academia Mackenzista de Letras. Os novos membros são a juíza Mylene Pereira Ramos Seidl, que agora ocupa a cadeira nº 3, cuja patronesse é Anitta Mafalti; e o professor Felipe Chiarello, que conquistou a cadeira nº 23, cujo patrono é Manoel Augusto Vieira Neto. Estavam presentes na cerimônia autoridades do Instituto Presbiteriano Mackenzie, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, alunos, professores e convidados.
A Academia Mackenzista de Letras possui 40 vagas vitalícias. Seus membros devem ser graduados pela Universidade Presbiteriana Mackenzie — ou participarem pelo magistério ou direção há mais de cinco anos. São todos proeminentes do saber em qualquer área conhecimento.
Atualmente Chiarello é diretor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e também é membro titular da Academia Paulista de Letras Jurídicas. Para ele, o convite foi uma grande surpresa: “Meus queridos amigos me chamaram dizendo que tinham escolhido meu nome para fazer parte da Academia Mackenzista de Letras, o que pra mim é uma honra. Um degrau importante na minha carreira, fico pensando que é um orgulho que poucos podem ter”.
Juíza federal do trabalho desde 1994, atualmente Mylene Pereira é titular da 20ª vara do trabalho da Zona Sul. Ela conta que é uma honra fazer parte de uma academia tão prestigiosa, pois faz trinta anos que se formou da Faculdade de Direito e agora retorna ao mackenzie como membro da Academica Mackenzista de Letras:
“Para mim é muito importante. Primeiro pelo fato de ser mais uma mulher integrando essa academia e pelo fato de ser uma mulher negra”, conta. “Eu quero contribuir com a Academia, inclusive com relação ao avanço do debate da questão da diversidade étnico-racial aqui na nossa sociedade”, finalizou.