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Mack BSB Lives 23 discute colaboração para o combate à corrupção

União entre poder público e iniciativa privada, com práticas de transparência e ética, são o tema do evento desta semana 

30.11.202016h03 Comunicação - Marketing Mackenzie

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As medidas para o combate à corrupção na relação entre o setor público e a iniciativa privada serão do 23º Mack BSB Lives, que irá ao ar na próxima quarta-feira,  2 de dezembro, às 19h, no canal oficial da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB) no Youtube. O programa evidenciará modelos para a construção de um ambiente de negócios íntegro entre os dois segmentos. Os convidados da noite destacarão os principais desafios para que sejam estabelecidos espaços de diálogo mais éticos e colaborativos, sublinhando o incentivo à inovação e ao enfrentamento das desigualdades econômico-sociais do país, fatores que contribuem para a manutenção de um sistema corruptivo.

O evento promoverá, também, reflexões sobre como o Estado e as corporações podem trabalhar pelo desenvolvimento econômico-social do Brasil, entendendo ser esta uma das principais estratégias para mitigar, e eliminar, práticas que lesam o erário público ou o patrimônio das empresas.  A ideia é conversar sobre como agentes de ambos os setores podem identificar riscos e construir uma estrutura saudável e transparente na rede de relacionamentos internos ou no contato entre governos e organizações particulares. 

Participarão do evento o Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça; Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tércio Tokano; o professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e membro do Comitê Estratégico do Mackenzie Integridade – Centro de Estudos Avançados em Políticas de Integridade e Políticas Públicas da UPM, Antonio Carlos Rodrigues do Amaral; e o coordenador de Pesquisa da FPMB, Rodolfo Tamanaha, responsável pela mediação da conversa. 

O Mack BSB Lives tem o objetivo de disseminar conhecimento e tecnologias, a partir de conferências on-line e diálogos qualificados com professores e especialistas em diversas áreas, com ampla atuação no mercado. “Entendemos como muito oportuna a criação de um espaço onde todos têm a oportunidade de refletir e tirar suas próprias conclusões, a partir do aguçamento do seu senso crítico, sem simplesmente internalizar informações pasteurizadas”, explica o vice-diretor Acadêmico da FPMB, Domingos Spezia, organizador do evento.

Combate à corrupção 

O tema do enfrentamento da corrupção tem sido debatido com muita intensidade na atualidade, com destaque para os efeitos nefastos da corrupção sobre o desenvolvimento econômico, conforme estudo realizado pelo Banco Mundial sobre o ambiente dos negócios em diversos países no mundo. No Brasil, uma pesquisa acadêmica recente revela que, de 1.802 empresários entrevistados, 68,8% afirmaram que a corrupção constitui um gravíssimo obstáculo para o desenvolvimento, contra 44,9% na média da América Latina, e 35,2% no mundo. 

Além disso, 45,4% identificam que a justiça consiste em um gravíssimo obstáculo para o desenvolvimento, uma percepção bem acima da média regional na América Latina (29,1%) e mundial (15,5%). No plano internacional, destaca-se que a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, também adotada no Brasil (Decreto nº 5.687/2006), proporcionou efetivos avanços na compreensão dos amplos efeitos deletérios causados pela corrupção em praticamente todos os países do mundo.

Recentemente, a Controladoria-Geral da União informou que o governo deve aprovar em dezembro um pacote com diversas recomendações de medidas anticorrupção. Chamado de Plano Nacional Anticorrupção, referido plano é o resultado do trabalho desenvolvido por um grupo interministerial constituído para estudar ações contra a corrupção, e que contou com a participação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Gabinete de Segurança Institucional, do Ministério da Economia e da Advocacia Geral da União.

Do lado da iniciativa privada, tem-se a Lei Anticorrupção Brasileira, que inovou ao instituir a regra da mitigação da responsabilidade sempre que as empresas contarem com programas internos de compliance anticorrupção que sejam eficazes. Além disso, é uma tendência das contratações públicas brasileiras condicionar referidas parcerias entre público e privado à existência de programas de compliance e integridade. Portanto, independentemente do maior ou menor nível de relação com o Poder Público, é fundamental que as empresas adotem programas de integridade que contemplem, proativamente, medidas anticorrupção.

Serviço
Mack BSB Lives 23 -  Medidas Anticorrupção: como o setor público e a iniciativa privada podem colaborar para garantir um ambiente de negócios com integridade
Data
: 02 de dezembro 
Horário: 19h
Link: YouTube