O Mackenzie sediou, nos dias 23, 24 e 25 de abril, o 7º Encontro do INCT Nanomateriais de Carbono, que reuniu membros do projeto Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanomateriais de Carbono (INCT-NanoCarbono) para discussão de avanços científicos e tecnológicos de pesquisadores, professores e estudantes do Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias (MackGraphe) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), e de outras instituições envolvidas ao redor do Brasil.
O principal objetivo do encontro é congregar todos os participantes para debaterem resultados conquistados pelos vários grupos de pesquisa que compõem este projeto, além da troca de experiências e de conhecimentos que, quando compartilhados, enriquecem diversos estudos.
“Esse evento é muito importante para debatermos os caminhos que a ciência tem de percorrer em nosso país”, afirma Aristides Pavani Filho, assessor do Ministro de Arte, Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que vê grandes potenciais em nanotecnologia. Em seu ponto de vista, há capacitação para produzir ótimos resultados para a sociedade a partir dessa tecnologia, principalmente na área que engloba grafeno e nanotubos de carbono. “O cenário que temos é o melhor possível”, comentou.
Para Marcos Pimenta, representante da INCT, “precisamos pegar todo o conhecimento gerado na academia e transferi-lo para o setor industrial, sendo essa ponte um dos desafios de novas frentes que precisamos tomar”. O futuro, em sua opinião, é investir em outros materiais bidimensionais além do grafeno, que têm propriedades fundamentais interessantes e uma série de aplicações tecnológicas.
O evento, por congregar pessoas de diferentes partes do Brasil trabalhando no mesmo tema, também proporcionou o estabelecimento de possíveis novas colaborações. O Ministério, por sua vez, mostrou interesse em juntar os vários parceiros dessa área, dentre eles, governo, academia, pesquisa e empresas para transformar esse conhecimento e união em produto e inovação.
“Um encontro como esse é importante para o Mackenzie por aproximá-lo de seus pares e colaboradores com outras instituições brasileiras, assim como a oportunidade do nosso amadurecimento”, ressaltou Cristiano de Matos, pesquisador do MackGraphe da UPM.