Uma das bases do ensino da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) é o protagonismo estudantil. Considerado um dos diferenciais do currículo mackenzista, a prática prevê estimular a independência dos alunos, que possuem uma ampla variedade de possibilidades para investirem ainda mais no aprimoramento profissional. Iniciação Científica, Empresa Júnior e Laboratórios são apenas alguns exemplos de maneiras que o universitário possui de fazer seu próprio caminho.
Dentre essas possibilidades, está a Apple Developer Academy | Mackenzie, um laboratório dentro do campus Higienópolis, feito em parceria com a gigante da tecnologia norte-americana. Lá, os alunos participantes do projeto têm a possibilidade de pensarem, criarem e desenvolverem aplicativos e soluções tecnológicas diversas. Os participantes são acompanhados por professores e profissionais que os estimulam a procurar as melhores alternativas.
“A Academy pra mim foi um ambiente seguro de aprendizado, um lugar onde a gente foi livre para aprender e entender o mundo de desenvolvimento sem medo”, disse Pedro Giuliano Farina, que fez parte da última turma que saiu da Apple Developer Academy | Mackenzie.
Além de ser um ambiente favorável para troca de conhecimentos, os estudantes são constantemente encorajados a se superarem e a colocar em prática os aprendizados de sala de aula. A Academy se torna um caminho mais rápido e mais incisivo para o pleno desenvolvimento profissional estudantil, incluindo aspectos tão exigidos nos dias de hoje, como o desenvolvimento das soft skills.
“Me sinto muito mais preparado para atuar no mercado de trabalho, pois o projeto nos prepara para momentos diversos em nossa carreira, seja de calmaria quanto os mais desafiadores. Nossas Soft Skills são constantemente colocadas à prova e a cada atividade que desenvolvemos estamos a um passo de alcançar uma carreira sólida numa área de desenvolvimento bastante valorizada, que é a do desenvolvedor iOS”, afirmou Raphael Alkamin, aluno de Análise e Desnvolvimento de Sistemas, na modalidade EaD e atual participante do projeto.
Engana-se quem pensa que a Academy é voltada apenas para estudantes da área de tecnologia. O projeto é bastante abrangente e consegue abarcar estudantes dos mais diversos cursos da UPM. Thallis Souza Silva ainda faz parte do projeto e é aluno do curso de Psicologia.
“Tudo que aprendi no projeto serviu para ampliar a minha visão sobre as possibilidades de atuação social que posso ter, além daquelas que eu já estava acostumado a considerar. Um novo leque de possibilidades se abriu, e eu consigo ver que isso impactará muito na minha carreira futuramente, independentemente de qual profissão eu siga”, indica o estudante.
Apesar de ser um aprimoramento prático, a Apple Developer Academy | Mackenzie não deixa a teoria de lado. Pedro Farina, por exemplo, afirma que após fazer parte do projeto, começou a se interessar muito mais pelos conhecimentos teóricos do que antes. “Foi onde aprendi a importância da parte acadêmica, e muito mais do que notas ou presença, mas também participar de eventos, palestras, trabalhar mais de perto com os professores, entender o ponto de vista deles, reconhecê-los como profissionais”, explica.
Projetos Desenvolvidos
Os três estudantes nos contaram um pouco sobre os projetos que cada um desenvolve na Academy. Ao longo da permanência dos estudantes no laboratório, eles costumam desenvolver várias ideias, aplicativos e ferramentas, tudo voltado para o sistema IoS. São divididos em grupos e trabalham em um determinado projeto durante alguns meses. Também são realizados alguns desafios em que são motivados a buscar novos códigos e formatações.
Rafael Alkamin, por exemplo, cita o aplicativo Mytamorphosis, uma espécie de “diário que, pelo preenchimento de um simples formulário e a captura de uma selfie, é possível traquear graficamente suas mudanças emocionais, como alegria e ansiedade, e através de fotos, acompanhar suas mudanças físicas”, explica.
Já Thallis Silva pensou em uma ferramenta relacionada com a psicologia e surgiu o SPerifa, uma ferramenta pensada a partir da vivência de uma pessoa da periferia. “Eu comecei a pensar sobre o que eu precisava na minha vida e, assim como toda pessoa da periferia, a maioria das coisas estavam relacionadas à produção de trabalho. A minha proposta, sinteticamente, foi a de fazer um aplicativo cujo foco não é o trabalho, mas sim o descanso”, declara. O projeto contou com a participação dos colegas Beatriz Duque e Gabriel Batista.
Pedro Farina cita uma série de momentos marcantes, principalmente relacionados com os diversos challenges realizados entre os participantes. Um deles foi voltado para acessibilidade e inclusão, algo que marcou profundamente a carreira dele. “A partir dali, em todos os meus projetos, acessibilidade se tornou um requerimento básico, até hoje, a primeira preocupação que passa na minha mente é ‘Esse design está acessível?’ ‘Estamos respeitando a escolha de animações do usuário?’ ‘O leitor de tela consegue navegar neste aplicativo?’”, aponta.
Como fazer parte
Se interessou pelo projeto e tem vontade de desenhar o seu próprio caminho no mundo acadêmico, com acréscimo de novas experiências? Então fique ligado no site da Apple Developer Academy | Mackenzie e participe deste projeto inovador.