O Centro de Educação a Distância (CEDaD) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) realizou o CEDaD Meeting, na última segunda-feira, 27 de novembro, data em que é comemorado o Dia Nacional do EaD. O evento, que aconteceu no auditório MackGraphe do campus Higienópolis, teve a presença de diferentes equipes que atuam nos polos de ensino EaD Mackenzie, e contou com transmissão on-line.
Em sua saudação, a pró-reitora de Graduação da UPM, Janette Brunstein, destacou que a educação a distância é uma área que cresce a cada ano e, consequentemente, gera mais desafios. “Hoje falamos mais em educação digital e não é uma mudança só de palavra, é uma mudança de significado, porque se expandem as práticas, plataformas e tecnologias por meio das quais o processo educacional acontece”, disse Brunstein.
A superintendente do CEDaD, Miriam Rodrigues, falou sobre a expectativa dos estudantes em relação à educação. “Os alunos que chegam até nós têm um perfil absolutamente diferente ano após ano, e olhamos para as nossas estratégias de ensino e descobrimos uma grande oportunidade de mudar”, afirmou.
Ainda segundo Rodrigues, “se a escola, presencial ou digital, não for atrativa e fomentar engajamento, vamos continuar amargando os números de evasão, independentemente do nível ou da modalidade. A escola precisa ser um local incrível para o aluno”, disse sobre o cenário atual da educação.
Palestra
Após a abertura do evento, uma palestra foi ministrada pelo professor e autor do livro “Transformação Digital: Mentalidade, Cultura, Liderança na Área Digital”, Edney Souza, também conhecido como Interney.
Ao falar sobre como a tecnologia afeta a vida dos indivíduos e da sociedade, Souza explicou sobre o ciclo no qual “a tecnologia causa praticidade, que cria novos hábitos, que muda novos mercados, que gera novas oportunidades e, consequentemente, novas tecnologias, que as pessoas irão usar para tornar a vida mais prática”.
Para o professor, a transformação digital está acontecendo cada vez mais rápido. “Pode sair uma nova tecnologia amanhã e em cinco dias atingir 100 milhões de pessoas, mudando o comportamento do consumidor”, sugeriu Souza.
Uma das tendências para o futuro, segundo ele, é a educação personalizada, que possui como ferramentas a aprendizagem adaptativa e um plano de estudo com a elaboração de trajetórias individualizadas. Outra tendência é a educação socioemocional e soft skills, pois “se sei expressar o que quero, os objetivos, a finalidade, eu tenho resultados melhores. Se o aluno não consegue expressar claramente o que quer, não terá resultado nem da inteligência artificial”, complementou Souza.