O Centro de Comunicação e Letras (CCL) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis, realizou, nesta quarta-feira, 07 de abril, um ciclo de palestras em comemoração ao Dia do Jornalista. O último debate foi sobre o tema da cobertura política no Brasil e no mundo e contou com a presença de três antigos alunos da UPM.
Os responsáveis pela mediação, foram os professores da UPM, Fernando de Moraes e Paulo Ranieri. Os convidados presentes foram a jornalista da Revista Piauí, Ana Clara Costa; o assessor para assuntos culturais e internacionais na Câmara dos Representantes do Estado da Geórgia, Lucas Souza; e o editor político da Revista IstoÉ, Ricardo Chapola.
Ana Clara Costa foi a primeira a palestrar e contou sobre sua carreira de quinze anos no jornalismo. “A princípio eu queria trabalhar com jornalismo cultural, pois era a área que eu me identificava. Gostava de cinema, artes, tudo que era relacionado com esse meio. Não me via trabalhando com política, até porque me interessava muito pouco por essa vertente do jornalismo”. Tudo mudou após se formar, quando conseguiu seu primeiro emprego para cobrir economia na Revista IstoÉ. “As coisas foram acontecendo dessa forma e a gente não deve se privar de novos desafios”, completa.
O Jornalismo de Dados foi um tema com destaque no debate, pois, atualmente, só é possível produzir matérias relevantes e descobrir informações exclusivas a partir da análise de dados. Portanto, dominar esta área é uma vantagem para futuros jornalistas.
Dentre as diversas experiências na carreira de Lucas Souza, ele não parou de aprimorar seus conhecimentos. “Eu falo agora diretamente de Atlanta com vocês e atualmente faço um mestrado em história dos Estados Unidos, pela Universidade do Estado da Geórgia. O motivo de estar fazendo esse mestrado, é porque, a partir do momento que eu decidi construir uma carreira nesse país, eu tenho que conhecer a história dele”, explicou.
Já Ricardo Chapola procurou ressaltar que o jornalismo nunca foi tão importante como neste período de pandemia. “Está muito mais difícil de fazer (jornalismo) porque a cobertura é diferente. As coisas acontecem numa velocidade que não damos mais conta”.
Chapola declarou sentir falta de um olhar diferente, uma vez que no meio em que se encontra, os assuntos são repetitivos. “Eu acho que se todo mundo conseguir encontrar em si o olhar diferente, a curiosidade, a vontade de saber, além de perguntar bastante. Eu acho que todo mundo consegue encontrar o seu lugar ao sol”, concluiu.
A palestra completa está disponível aqui: