O Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília ficou cheio na manhã do último sábado, 05, para as diferentes expressões culturais que reuniram, em uma programação diversa, trabalhos e apresentações dos estudantes de todas as séries, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Além das ações já planejadas para o mês de novembro no MackArte, aconteceram também as atividades do LerMack e ainda da Feira do Livro.
No auditório, familiares assistiam atentos ao espetáculo encenado pelas crianças do 1º ao 4º ano e pelos membros do Coro Infantil. Sob a coordenação de Janice Gennari, responsável pelas disciplinas de Música e Arte do Ensino Fundamental, os pequenos interpretavam cantigas e danças populares. O instrumental era diverso, de flautas, tambores e até boomwhackers, um instrumento musical da família da percussão idiofone que se parece com tubos de plástico leves e ocos. Tudo harmonicamente tocado pelas crianças.
O clima era de correria. Nos bastidores, os outros professores se apressavam para auxiliar Janice Gennari e as crianças no show. Corre aqui, pega aquilo ali, posiciona aquele outro. Quando as cortinas se fechavam para encerrar um ato, todos se organizavam para deixar tudo pronto para o ato seguinte. Apesar da ansiedade e do nervosismo evidente, era igualmente percebido no rosto de cada um a emoção de mostrar os frutos do que haviam ensaiado.
Como um maestro, a professora indicava o que cada aluno devia fazer. Quem devia tocar, quem devia silenciar e esperar a sua vez. “Hoje é uma culminância daquilo que fizemos ao longo do ano e é fantástico ver o resultado de tanto trabalho! Não somente dos profissionais, como também das crianças que muito se esforçaram”, expressou a professora.
Do outro lado, na plateia, os pais e responsáveis acompanhavam com câmeras e celulares cada pedacinho do show. O orgulho saltava aos olhos ao ver a qualidade do que estava sendo exibido. Alguns se emocionavam, outros sorriam. Enquanto uns tentavam chamar para si, entre acenos e assovios, a atenção dos pequenos para mostrar presença, outros, mais acalorados, iam até a frente do tablado para filmar e fotografar mais de perto.
Matheus Menezes, pai de um dos estudantes que se apresentava, comentou a sensação de ver o que seu filho era capaz. “Fico orgulhoso de assistir a performance. Ele já havia nos mostrado em casa, mas, me emociono mais ainda ao vê-lo desempenhando tão bem o seu papel ao lado dos colegas de turma. Gostaria de parabenizar o Mackenzie e aos docentes pela criatividade e alto nível do que estão nos proporcionando”, disse.
Próximo ao auditório, estavam expostos os trabalhos das outras turmas. As paredes foram cobertas por muitos desenhos e obras de artes ao passo que os corredores foram tomados por stands com mostras de esculturas, fotos e até releituras feitas pelos próprios estudantes para as obras analisadas em sala de aula. Os presentes podiam caminhar por entre as mostras e conferir cada detalhe das atividades.
Além disso, na biblioteca, acontecia uma conversa com os autores dos livros infantis estudados. Eles contavam a sua trajetória, falavam do amor pela literatura e um pouco sobre as suas obras. Em outra parte do colégio, grandes filas se formavam para quem quisesse apreciar as belezas da astronomia demonstradas no Planetário da Universidade de Brasília (UnB).
A programação continuará ainda por todo o mês de novembro celebrando o centenário da Semana de Arte Moderna. Os eventos são gratuitos, abertos ao público e contam com diferentes ações culturais entre teatro, oficinas de música, exibição de filmes e outros. Clique aqui para mais informações.