A Educação Empreendedora ensina o aluno a identificar problemas e oportunidades para que, com o uso de habilidades e de estratégias inovadoras, solucione problemas e produza iniciativas de alto impacto para crescer, em busca de sustentabilidade.
Nas unidades do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM), o empreendedorismo é desenvolvido por meio do incentivo ao pensamento crítico e o aluno é ensinado a lidar com as frustrações da vida como um aprendizado e, a partir disso, buscar novas soluções para um determinado problema.
De acordo com o coordenador do projeto de vida do CPM campus Higienópolis, Gabriel Leite Neres, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento norteador do Novo Ensino Médio, preconiza a construção de uma carga de formação geral básica e, concomitantemente, a criação de um currículo fundamentado em trilhas de aprofundamento e eletivas orientadas, que fomentam a ampliação da prática educativa empreendedora. É nesse ambiente novo que a inovação e a educação empreendedora são gestadas. Na produção, solução de problemas, criatividade, originalidade e iniciativa, fundamentam as proposições dos docentes.
O trabalho de conclusão de trimestre, proposto pelo professor Gabriel Neres e pelo professor Gustavo Ribeiro na trilha de Educação Financeira e Investimentos, teve como objetivo colocar o aprendizado de empreender em prática na sala de aula.
“Idealizamos um personagem fictício chamado Zé Dívida e, a partir disso, criamos boletos, extratos, faturas, holerite, contas de consumo. Então, os estudantes tinham a missão de avaliar a situação financeira do personagem e criar uma saída para ele”, aponta o Gabriel, satisfeito porque todos os grupos conseguiram tirar o Zé das dívidas e, aliás, já criaram estratégias para que o personagem começasse a investir pensando em sua aposentadoria.
Segundo o diretor geral do Instituto Cristão em Castro, Manoel Martins de Souza Neto, o curso técnico em agropecuária é focado diretamente no empreendedorismo. A formação de jovens capazes, com qualificações específicas para adentrarem no mercado de trabalho ou nas universidades já com sua competência, cosmovisão cristã e projeto de vida desenvolvidos. Fazer o uso das tecnologias atuais de forma responsável e a seu favor, tendo a capacidade de reter apenas aquilo que é bom e que vá acrescentar positivamente em seu modo de viver.
“Estamos em uma região agropecuária, onde se encontra a maior bacia leiteira do país e uma agricultura de alta tecnologia. As oportunidades são imensas e o mercado está demandando muito profissionais capacitados e com espírito empreendedor”, destaca o diretor.
A educação empreendedora vai estimular os jovens de hoje a refletir sobre aquilo que se aprende, para então tomar decisões. “Ensiná-los a rever todos seus conceitos, desenvolvendo um caráter mais forte e um amadurecimento melhor sobre aquilo que realmente se deseja. Mostrar que também existirão problemas e é necessário usar a inteligência e o conhecimento para enfrentá-los e resolvê-los; ensinar que temos direitos, deveres e responsabilidades”, acrescenta o diretor Manoel Martins.
“Através da educação empreendedora há o desenvolvimento pessoal, assim como o estímulo a ações que visem solucionar problemas no mundo que impactarão a sociedade global”, finaliza o professor Gabriel Neres.
E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;