Oscar Schmidt é homenageado pelo Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré

Histórico, gigante e legendário. Esses adjetivos talvez sejam pequenos para dar conta da dimensão do ex-jogador de basquete, Oscar Schmidt, que foi homenageado pelo Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) Tamboré nesta segunda-feira, 30 de agosto. No ginásio da unidade, o “Mão Santa” recebeu diversos presentes e conversou com os alunos das várias séries que acompanharam a cerimônia.  

Considerado o maior atleta do basquete brasileiro, Oscar Schmidt é mackenzista. Além de ter estudado no CPM São Paulo, o ex-jogador vestiu a camisa do time profissional do Mackenzie, em 1999. Com tamanha identificação com a instituição, ele também fez questão de escolher o CPM para que seus dois filhos estudassem.

“Ter estudado no Mackenzie foi uma coisa incrível. É uma escola ótima, em todos os sentidos. Você procura defeito e não acha no Mackenzie. Eu tenho um orgulho gigante de ser mackenzista”, disse Schmidt. 

Dentre as homenagens do dia, o membro do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), Maurício Melo de Meneses, entregou para o “Mão Santa” um quadro que conta a história do atleta por meio de selos. “Eu sou da geração que teve o privilégio de assisti-lo jogar várias vezes. Li seu livro, pedi algumas informações para a filha dele e fui montando esse quebra-cabeça. Foram seis meses de trabalho para eu conseguir arrumar os selos, que não são só do Brasil, tem selos do mundo inteiro”, contou Meneses sobre a preparação da homenagem.

Além dos feitos em quadra, o Conselhereiro e filatelista também procurou ressaltar a vida, as prioridades e o caráter do ex-atleta. “O Oscar tem três coisas que eu admiro: foi um baita jogador, tem um grande caráter, e é um exemplo de família. Ele sempre foi um cara de princípios, os mesmo que nós praticamos e incentivamos no Mackenzie”, declarou Meneses. 

O presidente do IPM, Milton Flávio Moura, celebrou a presença de Oscar no CPM Tamboré e relembrou que o ex-jogador também foi reconhecido pela sua disciplina e caráter. “Você fez um monte de cesta, mas sua vida foi um golaço. É uma alegria tê-lo aqui nesse momento tão significativo. No Mackenzie, pensamos em fazer tudo com zelo e bem feito, pensando em comunicar o que é melhor para todos”, afirmou. 

No ginásio, Oscar Schmidt deu uma rápida palavra para os alunos e professores do CPM presentes e contou uma história interessante. De acordo com o maior cestinha da história dos Jogos Olímpicos, a maior vitória de sua carreira foi com a camisa do Mackenzie, quando foi disputar o Campeonato Paulista e sua equipe apareceu desfalcada. Para evitar a derrota por W.O, ele convidou três torcedores para entrarem em quadra e ainda deixou o ginásio com a vitória. 

Além das homenagens recebidas, o "Mão Santa" respondeu algumas perguntas dos alunos e assistiu a uma apresentação da equipe de basquete do CPM Tamboré. “É de um valor imensurável os alunos ouvirem o Oscar, porque eles podem também ter a inspiração de uma pessoa que, durante toda sua vida, com uma trajetória tão longa e sem desqualificações, teve uma performance memorável, já que levou muito a sério os esportes e os outros momentos importantes da vida”, disse a diretora educacional da unidade, professora Vera Mendes. 

Além de ser o maior cestinha dos Jogos Olímpicos, Oscar Schmidt marcou época com a camisa da seleção brasileira e atuou por times como Sírio, Flamengo e Corinthians. Ele foi o jogador que comandou uma das maiores conquistas do basquete brasileiro: o Pan-Americano de 1987, quando o time canarinho impôs a primeira derrota da história à seleção dos Estados Unidos em solo norte-americano. 

“Uma mensagem muito simples que eu digo sempre: treine muito, mas muito mesmo e quando estiver bem cansado, treine mais um pouquinho porque esse pouquinho vai fazer a diferença na sua vida”, aconselhou o maior jogador de basquete brasileiro. 

Selos

Além de receber o quadro com sua biografia contada por selos, Oscar Schmidt foi homenageado pela Associação dos Filatelistas Brasileiros (FILABRÁS). Também apaixonado por selos e membro da associação, o ex-atleta recebeu o tributo das mãos do representante da entidade, Niall Murphy, que lembrou que, em outubro, os Correios lançarão um selo comemorativo em homenagem aos 150 anos do Mackenzie.

Além das autoridades já citadas, também estiveram presentes no evento: Carlos Cesar Bof Bufon, diretor de Ensino, Pesquisa e Inovação do IPM; Denys Cornélio Rosa, diretor de Finanças do IPM; Márcia Braz, superintendente de Educação Técnica e Básica do IPM; Anaor Donizetti Carneiro da Silva, diretor dos campi Alphaville e Campinas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).