18.09.2024 - EM

Coordenação


A comunicação está inserida em todas as relações humanas, mas a compreensão e escuta que estão no mesmo contexto, são tão importantes quanto a capacidade de comunicar-se bem. Como uma necessidade inerente, o ser humano tem necessidade de ser ouvido, além de esperar que o outro o acolha e entenda suas emoções e ideias.

Em um ato comunicacional, independente do tipo de conversa, os participantes têm dois objetivos: entender o que o outro está comunicando e mostrar interesse, se engajar ou não com o que está sendo dito. Como qualquer habilidade, para ser efetiva, o desenvolvimento da chamada escuta ativa requer prática e consciência. Compreender o que ouve e interpretar é uma habilidade importante para todos os profissionais. Saiba como aprimorar este talento.

Evite distrações

É fácil distrair-se ao conversar com alguém, uma vez que a mente tende a trazer lembranças relacionadas ao assunto em questão, ou a situações correlatas que remetem a conversa. Mesmo que a consciência tente levá-lo a um lugar diferente, fazer o melhor para estar presente no momento do diálogo, e ter atenção a cada detalhe que for dito será vital para entender os pontos de vista explorados.

Uma dica para focar no que está sendo dito é repetir as palavras mentalmente. A ação ajuda a reforçar as ideias e pensamentos, além de aumentar a concentração. Evitar distrações como possíveis estímulos sonoros ou visuais e conversas adjacentes, bem como o uso do telefone celular também será de ajuda para estabelecer conexão.

Linguagem corporal

Palavras não são a única maneira de comunicar e transmitir mensagens. A linguagem corporal é uma ferramenta poderosa na comunicação, já que, por meio dela, é possível identificar se o ouvinte está interessado ou não no que está sendo dito. Aprenda a ler os sinais e também esteja atento a sua linguagem corporal: postura, gestos e expressões faciais são fatores que, inconscientemente, transmitem mensagens.

Leia também:O poder da linguagem não-verbal no ambiente de trabalho

Não interrompa

Ser interrompido é frustrante - a ação dá a impressão que a linha de raciocínio apresentada não é interessante o suficiente, ou que o ouvinte está sem tempo. Caso você seja alguém que pensa rápido, se esforce para reduzir a velocidade dos pensamentos e volte a atenção exclusivamente ao que está sendo compartilhado no diálogo. Escutar até o fim as ideias da outra pessoa fará com que ela se sinta mais à vontade para ouvir o que você terá a dizer quando chegar sua vez.

Escute sem julgamentos

Quando alguém apresenta um problema, é preciso avaliar se a pessoa busca conforto, ajuda ou direcionamento. No primeiro caso, cuidado para não magoar uma pessoa querida no anseio de julgar uma situação - às vezes, escutar e oferecer suporte emocional é a escolha mais sábia.

Em casos nos quais a pessoa realmente precisa de direcionamentos, como em um projeto difícil, ou para entender certos processos de trabalho, ofereça gentilmente um conselho e valide as dúvidas que foram compartilhadas. O fato de alguém ter escolhido você como ouvinte já é um sinal que a pessoa deposita confiança e espera que seja um espaço seguro para esse tipo de situação.

Aprimorando a escuta ativa

Para profissionais que desejam tornar-se cada vez mais receptivos e capazes de entender devidamente às pessoas com quem convivem, a plataforma Mackenzie Academia Corporativa (MAC) possui um curso de 6 episódios chamado O Poder da Escuta Ativa, que visa entender o que é, como desenvolver e quais os benefícios da escuta ativa no trabalho e no dia-a-dia de uma empresa. Confira este e outros cursos da plataforma clicando aqui.