mão masculina de adulto apoia mão de criança numa imagem em close

06.08.2021 - EM Chancelaria

Coordenação

"Confira a mensagem da Chancelaria Mackenzie para todos os pais nesta data especial comemorada neste domingo, 08 de agosto"

"Não basta ser pai, tem que participar" se tornou uma daquelas expressões permanentes no imaginário da comunicação, da propaganda e dessa relação social tão estruturante, que é a paternidade.

De fato, longe de querer concorrer com a relação da maternidade, a figura do pai é tão significativa que se localiza naquilo que, se for real, é de um benefício comprovado para a formação de um filho, da mesma maneira que, se for apenas uma boa ideia esvaziada de atitudes concretas, tem potencial destrutivo também muito contundente.

Por óbvio, que pai ausente é oportunidade para outros exercerem tal lugar de formação do indivíduo, tanto para o bem, como para o mal. Inúmeros  exemplos de mães solo, de tios e avôs assumindo essa função demonstram o lugar central na vida de alguém e, infelizmente, no drama completo da orfandade, a dor existencial dessa ausência marca a vida de tantos outros.

Por essa e outras razões, a paternidade perfeita é a do "papai do céu", na linguagem infantil, ou do "nosso Pai que está nos céus", nas palavra ensinadas por Jesus na oração dominical. E, como todo pai bem intencionado, mas imperfeito, de filhos tão idealistas, mas igualmente imperfeitos, já aprendeu nas duras lições da vida, é preciso invocar essa sabedoria e capacidade paternal divinal, porque Ele também precisa participar e conduzir a nossa partenidade humana.

Aos pais e filhos, mais do que a suave lembrança da presença, ou a dor incessante da ausência, nosso desejo e oração é que aprendamos e dependamos do Pai e do Filho, perfeitos como só eles são, para que caminhemos bem.