08.02.2019 - EM Atualidades
Disponível para alunos a partir do 3º semestre, o Programa Fluxo Contínuo de Mobilidade Acadêmica Internacional está com as inscrições abertas até o dia 14 de fevereiro, quinta-feira, até às 23h59. São mais de 80 universidades disponíveis em 23 países e o aluno pode selecionar até duas instituições (primeira e segunda opções). Os interessados devem informar seus dados pessoais e fazer upload dos documentos solicitados no site https://mobilidade.mackenzie.br.
O objetivo do Fluxo Contínuo é priorizar a vivência de experiências acadêmicas e de integração aos diversos contextos e cenários internacionais, para a aquisição de novos conhecimentos, competências e habilidades pertinentes a cada área de formação, visando o desenvolvimento de espírito crítico e de uma visão mais abrangente das diferentes realidades de outros países.
Se você tem dúvidas e quer saber um pouco mais a respeito do programa de intercâmbio, acompanhe a conversa que tivemos com Maria Lage, responsável pela Coordenadoria de Cooperação Internacional e Interinstitucional (COI):
O Mackenzie disponibiliza um modelo de carta de recomendação?
Não. O professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) faz a carta em formato livre. É importante apenas que ele se identifique, assine a carta, junto com a via traduzida (se houver) e informe os motivos pelos quais recomenda o aluno para o programa. Uma boa carta não deve ter mais que uma página.
Ter passaporte internacional - europeu, por exemplo - facilita o processo?
Irá facilitar os trâmites burocráticos para viajar, já que não precisará de visto especial, mas não interfere no processo seletivo, porque ele é embasado no desempenho acadêmico do candidato.
Existe algum professor que possa ajudar o aluno a montar o plano de estudos?
Sim. Cada unidade acadêmica tem um Professor Representante Internacional (Professor RINT), que pode esclarecer as dúvidas gerais sobre como elaborar o plano de estudos. O coordenador do curso também pode ser procurado se as dúvidas forem pertinentes ao conteúdo dos cursos.
As traduções dos documentos devem ser no idioma do país de origem ou no idioma que o aluno cursará as matérias?
As traduções podem ser feitas no idioma que o aluno irá estudar na universidade de destino. Por exemplo, se ele vai para a Itália estudar matérias em inglês, a tradução dos documentos poderá ser feita em inglês.
A carta de recomendação traduzida precisa conter o logo do Mackenzie ou basta a tradução, juntamente com a assinatura do professor?
Os documentos com as traduções não devem conter o logo, pois não foram produzidos pela UPM. Vale dizer que a recomendação deve ser feita em uma folha simples. Se forem cartas, devem obrigatoriamente estar assinadas pelo aluno (carta de motivação) ou pelo professor (carta de recomendação). Já a tradução de histórico escolar não é assinado por ninguém (o original é assinado pela SECCA).
Em relação à preparação da documentação, por onde começar para facilitar o processo?
É bom começar pelo que requer maior tempo de espera. Neste caso, o documento mais demorado para ser obtido é o certificado de proficiência em idiomas, como TOEFL e IELTS, que realizam poucos exames durante o ano. Essa certificação oficial conta pontos no processo seletivo, assim, o aluno que pretende fazer a mobilidade deve verificar seus requisitos de proficiência ou a validade da sua certificação (algumas vencem em dois anos).
Outro documento que não pode ser negligenciado é o passaporte. Para se inscrever, o estudante deve verificar sua validade alguns meses antes, pois, em geral, são necessárias algumas semanas para sua emissão. A inscrição só é possível com o passaporte válido.
O que os estudantes podem fazer para se destacarem no processo seletivo?
Alunos com média acima de 8,5 com Iniciação Científica (realizada na graduação), Monitoria e certificado de idioma ficam classificados nos primeiros lugares do processo seletivo. Essas atividades aumentam a pontuação do aluno.
Importante
“É preciso ficar atento à chamada do Edital, que é feita de três a quatro meses antes das incrições, para que o aluno escolha as universidades com calma. Isto implica em conhecer virtualmente o campus, verificar os cursos oferecidos, as disciplinas que cursaria lá, exigências de idioma, facilidades para transporte e moradia, etc.”, afirma Maria Lage.