12.05.2022 Economia
O Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis, realizou na quinta-feira, dia 12 de maio, a palestra Mulheres e a carreira em Finanças: Estratégia e Oportunidades, no auditório Ruy Barbosa, com mediação de Liliane Segura, professora pesquisadora e coordenadora do curso de Ciências Contábeis e Dual Study da UPM.
A mesa do evento foi composta por Alessandra Segatelli, docente do CCSA e diretora de controladoria na Natura & Co para América Latina; Magali Leite, CFO e membro de conselho da Via, Tecnisa, Terra Santa Prop, Agrícolas, Interplayers e Comerc Energia; Patrícia Amaro, diretora de controladoria na Marsh McLennan; e Stania Moraes, CFO da Ciena e Conselheira da Furnas e Unica.
As palestrantes pontuaram a importância da inclusão, protagonismo, curiosidade, persistência, empreendedorismo, networking e inteligência emocional. De acordo com elas, existe um leque de oportunidades na área financeira que exige preparação para mudanças. Apesar das dificuldades e instabilidades, é importante não desistir e não se limitar em oportunidades e cargos por medo. Estudar constantemente, ser curioso e ter marca pessoal muito clara são essenciais para a construção da carreira.
O foco na carreira foi lembrado pela diretora de controladoria na Marsh McLennan. “Finanças é uma área muito dinâmica. ‘Gestão de pessoas’ e ‘time forte’ são fatores fundamentais para o sucesso de uma empresa”, afirmou Patrícia. Já Stania enfatizou a importância de estimular as pessoas que estão no início de sua carreira.
As convidadas aconselharam os estudantes a avaliarem com prioridade os valores das empresas e compararem com os próprios, pois a cultura da empresa precisa estar em sintonia com a do funcionário. Além disso, ressaltaram que a presença feminina cresceu, porém ainda há um longo caminho para alcançar a igualdade, visto que é um trabalho árduo, extenso e com evolução lenta. “Somos uma maioria sub-representada. Lugar de mulher é onde ela quer estar”, disseram.
Para Alessandra, as mulheres se cobram mais do que os homens. “Nós, mulheres, nos cobramos mais. Eu era sempre a única mulher na mesa. Realmente nos cobramos muito por isso. O ideal é ter um ambiente de diversidade, porque traz muitos benefícios para a performance no trabalho”. Já Magali concluiu que “as mulheres estão alcançando posições que não tinham acesso antes e, para conquistarem seu espaço, é preciso ter dedicação e disciplina”.