Na última quarta-feira, 21 de setembro, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em parceria com a Huawei, inaugurou a usina fotovoltaica no campus Higienópolis. O projeto faz parte do Inova Solar Huawei - Mackenzie.
“Que esse seja o primeiro de um conjunto de projetos exitosos. Sempre trabalhamos com o objetivo de aproximar Universidade e empresas. Preciso celebrar a capacidade criativa dos professores envolvidos, porque é algo muito importante nos dias atuais e, de fato, auxiliou na realização do projeto”, destacou o reitor da UPM, Marco Tullio de Castro Vasconcelos.
“Para nós da Engenharia, essa inauguração é fantástica. Dentro das nossas metas tínhamos a ampliação da Escola de Engenharia com o mercado, partindo de cinco parcerias para 80. Isso mostra a competência dos nossos alunos e professores. A iniciativa com a Huawei é apenas o primeiro passo, vamos muito longe”, comemorou o diretor da Escola de Engenharia (EE), Marcos Massi.
O projeto atua em quatro frentes, a primeira delas trata de um laboratório, localizado no subsolo do prédio 06, para ensaio de inversores solares, um equipamento que transforma a energia de corrente contínua, gerada pelos painéis solares, para energia alternada que está nas tomadas.
Em uma instalação fotovoltaica, esse equipamento pode causar incêndios. Pensando nesse aspecto, foi montado um laboratório que testa as tecnologias e funcionalidades dos inversores elétricos para evitar desastres.
De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da EE, Bruno de Lima, devido à ausência de normas de proteção elétrica para os equipamentos utilizados, o Mackenzie tem discutido uma solução, juntamente com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Após essa etapa de consolidação das normas, desejamos que o laboratório seja um certificador de normas de proteção elétrica em arcos para inversores solares”, afirmou.
O projeto ainda contempla um drone que faz imagens térmicas que detectam os defeitos das placas solares. Também foram instaladas câmeras que, em conjunto com um algoritmo desenvolvido, irá monitorar e estudar o impacto de sombreamento na geração solar.
A segunda parte do projeto foi a montagem da Usina com uma estação meteorológica, no prédio 31, que já está gerando energia para o ar-condicionado do edifico. “O objetivo é investir no monitoramento das condições climáticas, da geração de energia dos painéis. Essa instalação pode ajudar o mercado a ter uma previsão no projeto de usinas”, detalhou o coordenador.
Já a terceira etapa é o curso EaD de Ações e Combate ao Incêndio, que será fornecido para todos os bombeiros do Brasil. “Também temos um curso de geração fotovoltaica, que será ministrado aos alunos de Engenharia do Mackenzie, de forma gratuita para que eles possam iniciar nessa área”, compartilhou Lima.
Segundo o diretor de Soluções da Huawei, Andrey Oliveira, a energia solar é um setor em relevância do mundo. “Na década de 80 e 90 tivemos um crescimento gigante no setor da indústria, gerou muitos acidentes. Desse modo, o setor solar precisa ter um crescimento sustentável, com o uso de equipamentos e tecnologias para desenvolver um projeto na qual a segurança seja primordial”, expressou Andrey.
O evento contou com um devocional proferida pelo capelão da Educação Básica, José Roberto Coelho. Durante sua fala ele ressaltou o privilégio da Universidade em investir no laboratório: "O mundo é dinâmico, tecnológico e cheio de oportunidades. O Mackenzie tem se apropriado disso, gerado grandes frutos e feito a diferença”.