Cultivando o Bem-Estar Universitário: Reflexões do VIII Fórum de Aprendizagem Transformadora na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

Palestrantes discutiram sobre saúde mental e universidades como instituições promotoras de saúde

12.04.202416h38 Comunicação - Marketing Mackenzie

Cultivando o Bem-Estar Universitário: Reflexões do VIII Fórum de Aprendizagem Transformadora na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

Logo no início do ano tivemos na UPM o VIII Fórum de Aprendizagem Transformadora que abordou questões como saúde física e mental e projetos de vida no ambiente acadêmico. Com três dias de atividades, o evento aconteceu nos dias 31 de janeiro, 01 e 02 de fevereiro e contou com palestras, grupo de trabalho, cine debate e workshops.

Nas atividades do primeiro dia, o Prof. Dr. Hiram V. Arroyo, Coordenador da Rede Ibero-americana de Universidades Promotoras de Saúde (RIUPS), abriu a sessão de palestras discursando sobre o trabalho e objetivos da rede, que intenciona fazer das questões de saúde uma prioridade. De acordo com o Prof. Arroyo, o movimento das universidades promotoras de saúde foi impulsionado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a partir da década de 1980, momento em que as discussões sobre a promoção de ambientes saudáveis se intensificaram.

A seguir, o Prof. Dr. Daniel Eisenberg, docente de política e gestão de saúde na University of California, apresentou a comunicação “Usando dados e evidências para apoiar a saúde mental dos alunos: a experiência da Healthy Minds Network nos Estados Unidos”. Baseando-se em uma de suas experiências de pesquisas, ele decidiu encontrar maneiras mais eficientes de investir na saúde mental dos estudantes universitários. Os dados coletados pelo Prof. Eisenberg revelaram um significativo aumento nos relatos de angústia e depressão entre os alunos nos últimos 10 anos, acompanhado por um aumento na busca por terapia e aconselhamento. No entanto, uma lacuna preocupante persiste: muitos alunos com sintomas depressivos não procuram ajuda.

Conforme as pesquisas indicam, os desafios de saúde mental estão frequentemente associados a dificuldades no sono, questões financeiras, experiências de discriminação, abusos, além do crescente sentimento de solidão entre os jovens, que já era uma preocupação anterior à pandemia. Por fim, o professor afirmou que muitas instituições estão reconhecendo esses dados como justificativa para conseguir maior investimento para a saúde mental dos estudantes, e recomendou que outras instituições sigam o mesmo caminho.

Ministrando a última palestra do dia tivemos a Prof.ª Dr.ª Larissa Polejack Brambatti, que deu continuidade ao tema comentado pelo Prof. Arroyo, apresentando a Rede Brasileira de Universidades Promotoras da Saúde (ReBraUPS). A professora começou sua palestra destacando que a abordagem da saúde nos convida a refletir sobre o modo de vida das pessoas. Ela ressaltou a importância das Universidades Promotoras de Saúde, pois as instituições de ensino são espaços fundamentais para a existência e o bem-estar dos indivíduos. A ReBraUPS foi estabelecida oficialmente em 2018, tendo sua origem na Carta de Brasília. Seu propósito é tornar-se uma rede de destaque em nível nacional, regional e internacional, comprometida em promover a saúde em todas as esferas das instituições de ensino. Dessa forma, busca desempenhar um papel ativo no avanço social e da saúde.

A partir da Carta de Brasília e do progresso do movimento nacional, diversos princípios fundamentais foram definidos, incluindo valores como justiça social, equidade, respeito à dignidade humana e diversidade, entre outros. Por fim, a Prof.ª Polejack detalhou a estrutura do regimento interno da ReBraUPS e reiterou a importância da agenda em discussão.

Perdeu as palestras e quer as assistir na íntegra? Então acesse o link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=Llioj_VzGVM&list=PLWXawW7HUYidFbK5JrVLjVOy-REjt7M2Y&index=8