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Abertura da Jornada de Iniciação Científica debate Nanotecnologia

Conferência também marcou o início do Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontece simultaneamente 

30.09.202214h21 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Na terça-feira, 27 de setembro, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e a Coordenadoria de Fomento à Pesquisa, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPG), realizaram a conferência de abertura da XVIII Jornada de Iniciação Científica e do III Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação, no auditório Ruy Barbosa, campus Higienópolis. 

Com o tema Nanotecnologia nas coisas, a palestra foi comandada pelas docentes da Escola de Engenharia (EE) da UPM, Cecilia de Carvalho Castro e Silva e Camila Marchetti Maroneze, e pelo diretor gerente da empresa Accenture, Victor Lima. O professor pesquisador da Instituição Catalã de Pesquisas e Estudos Avançados, Arben Merkoçi, esteve presente no evento por meio de vídeo chamada. O moderador foi o coordenador de Extensão da EE, Delmarcio Gomes da Silva. 

O coordenador de Fomento à Pesquisa, Leandro Augusto da Silva, explicou que a Jornada de Iniciação Científica é a primeira oportunidade de desenvolvimento de pesquisa para os alunos, enquanto o Simpósio de Ciência, Tecnologia e Inovação surgiu para complementar o projeto de internacionalização financiado pela CAPES, o Projeto PRINT, no qual os pesquisadores mackenzistas tem contato com pesquisadores internacionais. 

“A inserção dos projetos nos currículos é bem-vista no setor produtivo, eles reconhecem e valorizam a formação complementar com o pensamento sistêmico e metodológico. As empresas já perceberam a importância do desenvolvimento da pesquisa na própria indústria”, disse Leandro. Nessa edição, serão 372 apresentações de Iniciação Científica e seis painéis apresentando os avanços do Projeto PRINT. 

 O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Felipe Chiarello, registrou que o Mackenzie é uma das universidades brasileiras que mais capta em pesquisa e que mais subiu no ranking nacional. “Fico pensando a respeito de quanto o Mackenzie pode ser a mudança de chave das universidades brasileiras, ponto de vista de introdução da pesquisa como um futuro”, e acrescentou, “sem dúvida, nesse ano, fomos a universidade privada que mais captou em pesquisa, em torno de 62 milhões de reais em pesquisa aplicada”, disse o pró-reitor. 

As autoridades presentes foram: o chanceler do Mackenzie, reverendo Robinson Grangeiro Monteiro; o reitor da UPM, Marco Tullio de Castro Vasconcelo; o pró-reitor de Controle Acadêmico, Wallace Tesch Sabaini; a coordenadora de Desenvolvimento Discente e de Carreiras, Paola Biselli, representando a pró-reitora de Graduação, Janette Brustein. 

Sobre a palestra  

O diretor gerente da Accenture, Victor Lima, contou que o grupo presente no evento, chamado Liquid Studio, é responsável pela inovação com tecnologias emergentes e trabalha com a aplicação de inteligência artificial para impactar o mundo e mudar a vida das pessoas. Segundo Victor, o objetivo é aproximar as duas instituições para catalisar oportunidades de aprendizagem e pesquisa em conjunto, utilizando tecnologias emergentes. 

Ele também ressaltou a importância da parceira com o meio universitário. “Entendemos que a empresa sozinha não consegue gerar impacto, por isso precisamos ter a contribuição com instituições de ponta, como o Mackenzie, para conseguir catalisar o ecossistema”, afirmou Victor.  

Já a professora Camila Marchetti Maroneze falou sobre o projeto em colaboração com a Petrobrás, que envolve o uso de nano materiais, e sobre outro projeto que parte do pressuposto que os nano materiais resolvem os problemas de energia. “O uso deles é porque as propriedades são diferenciadas e, com eles, conseguimos fazer coisas que não faríamos com materiais disponíveis e que já conhecemos bem”, explicou Camila.