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Aula inaugural da Nutrição debate prevenção a transtornos alimentares

Curso da Universidade Mackenzie promoveu palestra com nutricionista especializada no tema

15.08.202412h46 Comunicação - Marketing Mackenzie

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O curso de Nutrição do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) realizou, nesta quarta-feira, 14 de agosto, a sua aula inaugural, no auditório Escola Americana, campus Higienópolis. 
 
A aula contou com a participação da nutricionista e especialista em Nutrição Comportamental, Erika Romano, que palestrou sobre "Como ser um Nutricionista que Previne Problemas com Corpo e Comida?".
 
A especialista definiu os problemas relacionados a transtornos alimentares e destacou a importância de uma especialização por parte dos nutricionistas. “Eles colocam a alimentação no centro, quando ela se torna algo muito complexo e requer cuidados específicos, mesmo para um nutricionista formado”, disse.
 
Segundo Romano, a incidência de transtornos alimentares aumentou bastante nos últimos anos e, no geral, começa com uma simples dieta para emagrecer. Por isso, o trabalho de um nutricionista requer um cuidado maior, com uma análise bem ampla em qualquer paciente. “Eu posso ser um gatilho para transtornos alimentares na vida daquele paciente”, advertiu ela.
 
Para os alunos do curso de Nutrição, Romano exemplificou os principais transtornos alimentares, como a anorexia e bulimia nervosa. Antes dessa condição se tornar um transtorno alimentar, a nutricionista apontou que se passa por alguns comportamentos que chamam “Comer Transtornado”, que ainda não são diagnosticados, mas apresentam um comportamento inadequado, como preocupação excessiva com peso, baixa autoestima e ganho-perda repentino de peso.
 
“Precisamos reconhecer nosso papel como formador de opinião. Você que está se formando agora terá o poder da palavra, um poder muito grande sobre a saúde do indivíduo”, afirmou a nutricionista, que ainda destacou alguns sinais aos quais os profissionais devem se atentar em seus pacientes e que podem apontar para transtornos alimentares.
 
Ao identificar um paciente que dá sinais para o transtorno, o nutricionista deve encaminhá-lo para uma equipe especializada que envolve, além do nutricionista, psicólogo e psiquiatra, ou outros profissionais.
 
Erika Romano ainda ressaltou a importância dos futuros nutricionistas terem uma abordagem positiva com os pacientes. “A gente fala em mudança de comportamento, de estilo de vida, focando em coisas positivas no dia a dia. A comida precisa ser acessível, a Nutrição precisa ser prática. Por isso, devemos tirar o foco do peso”, finalizou.