Direito Mackenzie promove palestra com Nando Reis e Juca Kfouri

Evento faz parte da IV Semana Jurídica da FDir da UPM

27.08.202418h46 Comunicação - Marketing Mackenzie

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No dia 26 de agosto, segunda-feira, às 19h, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), por meio da Faculdade de Direito (FDir), proporcionou uma palestra aos alunos no auditório Ruy Barbosa, campus Higienópolis, com o tema: Futebol, Mercado e Paixão. O diálogo foi mediado pelo advogado e idealizador da Lei da SAF, Rodrigo Monteiro de Castro, e contou com dois nomes de peso na bancada: o jornalista Juca Kfouri; e o cantor e compositor Nando Reis. A conferência faz parte da IV Semana Jurídica da Faculdade de Direito da UPM, que vai até sábado, dia 31 de agosto. 

Nando Reis, em entrevista para o portal Mackenzie, relacionou música e futebol, coisas que, segundo ele, mexem com seu coração. “As duas se encontram na minha origem, na minha infância, a minha paixão pelo futebol está relacionada à minha relação com o meu pai e meu avô, eu sou São Paulino. Acho que tudo isso se estruturou dentro de mim antes mesmo de eu ter consciência, assim como a própria música. Então, acho que a palavra que define o elo, a semelhança entre as duas é justamente paixão”, salientou. 

“A minha paixão pelo futebol é umas das melhores heranças que meu pai me deixou, e um futebol bem encarado permite essa comunhão, entre são paulinos e corinthianos, entre rivais, isso não tem preço!”, disse o corinthiano Juca Kfouri. 

Questionado por Juca sobre como é a emoção de estar em cima dos palcos, Nando Reis contou uma história de quando fez um gol no Morumbi, estádio do seu time do coração. “Já toquei para mais de 50 mil pessoas simultaneamente, foi muito emocionante, mas numa única oportunidade, convidado pelo Raí para fazer um jogo beneficente, eu fiz um gol, com um lançamento do Rogério Ceni… eu vibrei! Foi uma das emoções mais incríveis que já senti, então eu não sei se dá para comparar exatamente”, considerou Nando. 

Ao longo da palestra, entrou em pauta a ideia que se tornou realidade no Brasil, a lei da SAF. A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) transformou clubes sem fins lucrativos em empresas. Esta Lei, criada pelo antigo professor da FDir da UPM, Rodrigo de Castro, busca a autonomia financeira dos clubes, pois, na situação atual, muitos estão endividados.

Para Rodrigo, a lei da SAF já está trazendo benefícios para o futebol brasileiro. “O Brasil é um país com recursos para voltar a ser protagonista no futebol, uma vez que temos uma população apaixonada pelo esporte e milhares de torcedores, o mercado é gigante!”, destacou. Para ele, essa lei foi necessária para evitar que clubes se afundem em dívidas, com escândalos de corrupção. Além de viabilizar investimentos, para a formação de jogadores, da base, tanto educacional quanto esportiva, sendo, então, um novo mercado.

“O futebol brasileiro vive no regime da socialização da miséria, no qual a maioria dos clubes estão absolutamente endividados. Antes da lei da SAF, os times já tinham donos, porque alguns presidentes tomavam, e ainda tomam, decisões para benefício próprio. E essa legislação permite aos clubes um modelo de gestão que o coloquem no séc. XXI”, completou Juca Kfouri. 

Para finalizar, o diretor da FDir, Felipe Chiarello, deixou uma mensagem aos palestrantes. “Para nós, do Mackenzie, foi muito especial esse diálogo com vocês, que sai um pouco da caixa do que é uma semana jurídica, a ideia do Mackenzie é desconstruir esse modelo, tivemos vários eventos ao mesmo tempo, envolvendo mais de 150 turmas ao longo desses dias e, pode ter certeza, que vocês deram um brilho especial para o evento!”.  

O encontro foi presencial, mas também contou com transmissão pela TV Mackenzie.

Também estiveram presentes no evento: o pró-reitor de Extensão e Cultura, Cleverson de Almeida; a coordenadora do curso de Direito, Márcia Alvim; o presidente do Centro Acadêmico João Mendes Jr, Francisco de Assis; coordenadores e professores.