A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) assinou, no dia 06 de outubro, um acordo de parceria com a Prefeitura de Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo. A assinatura do convênio foi realizada no auditório da FAU, no campus Higienópolis, e contou com a presença de autoridades mackenzistas e de representantes do poder público.

Pelo convênio, os estudantes de Arquitetura farão uma disciplina de quatro módulos, todas voltadas para analisar a legislação da cidade, os problemas enfrentados por Taboão da Serra na área de moradia, e então, oferecer soluções práticas para o município. No primeiro módulo, os alunos estudarão a legislação de moradia nacional, enquanto no segundo, se debruçarão sobre as regras municipais de Taboão, além de suas configurações urbanísticas e ambientais. No terceiro módulo, os estudantes fazem uma imersão na realidade social da cidade e no quarto, eles constroem cenários e protótipos de soluções para os problemas analisados.

O reitor da UPM, Marco Tullio de Castro Vasconcelos, celebrou a assinatura do acordo como uma forma da Universidade provocar impacto na sociedade. “Nosso compromisso é melhorar o entorno que nós vivemos. Há uma série de aprendizados, ganhos aqui da universidade, que servem para poder melhorar a gestão pública e se melhora gestão pública, melhora a qualidade de serviços prestados”, declarou.

A diretora da FAU, Angélica Benatti Alvim, acredita que o acordo será importante para os alunos conhecerem realidades sociais distintas. “É incentivar o aluno a fazer a função social da arquitetura, voltada para a sociedade. As prefeituras têm ações muito importantes, mas a grande dificuldade é como dar continuidade a esses projetos. Por isso a capacitação é importante, pois ela permite a população a demandar essa continuidade”, apontou.

O representante da Prefeitura foi o secretário de Planejamento Urbano e Habitação de Taboão da Serra, Nílcio Regueira Dias, que comemorou o acordo com a UPM. “Essa parceria vai promover uma aproximação do serviço técnico e de profissionais arquitetos com a situação real que existe nas cidades do país. O município ganha, ampliando a capacidade de atender a população e de melhorar as condições de vida”, disse.

O idealizador da parceria, o professor Celso Aparecido Sampaio, apontou que o projeto abre novas perspectivas profissionais para os estudantes de Arquitetura que estão prestes a se formar. “É muito importante, hoje, formar alunos que tenham essa visão social, e se preocupem com a maior parte da população que muitas vezes nem conhecem o trabalho do arquiteto e do urbanista”, concluiu.