Esporte

Homenagem a Maria Esther Bueno, lenda do tênis

Nome da brasileira está entre os maiores do mundo esportivo

13.06.201810h10 Comunicação - Marketing Mackenzie

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O Dia do Mackenzista de 16 de outubro de 1959 ficou marcado na história da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Na ocasião, a tenista campeã Maria Esther Bueno foi a homenageada na instituição e pôde acompanhar, presencialmente, as apresentações que os esportistas da UPM prepararam para o dia.

Maria ainda não havia se tornado a lenda do tênis mundial, mas naquele ano já demonstrara seu potencial ao vencer em Wimbledon. A tenista de cerca de 20 anos foi homenageada com apresentações atléticas que incluíram até mesmo a formação de uma raquete de tênis gigante que foi desenhada no chão pelas alunas com seus próprios corpos.

História de conquistas

Maria nasceu na cidade de São Paulo (SP), em 11 de outubro de 1939, e completaria 79 anos em 2018. Tenista com classe e estilo suficientes para ganhar o codinome de "A Bailarina", ela acumula muitos troféus e títulos, tais como 19 vitórias em torneios Grand Slam em diversas modalidades, sete delas na simples. Aos 19 anos de idade, venceu seu primeiro título na modalidade simples, em 1959, em Wimbledon.

Em cerca de uma década de carreira profissional, Maria conseguiu feitos incríveis como ser considerada a melhor tenista da América Latina do Século XX e ter seu nome gravado no Livro dos Recordes por vencer, em apenas 19 minutos, a final do US Open de 1964, contra a norte-americana Carole Caldwell Graebner. Em 1960, aos 19 anos, foi a primeira mulher a ganhar todos os eventos de Grand Slam de duplas numa única temporada.

Sem terreno que a impedisse de brilhar, a atleta acumulou vitórias e títulos tanto em saibro quanto grama e levou o nome do tênis brasileiro para o mundo, vencendo nos EUA, França, Austrália, Inglaterra e até Japão.

A tenista teve seu nome incluído no Hall da Fama em 1978. Recentemente, Maria atuava como comentarista em canais esportivos e podia ser vista, até poucas semanas atrás, nas quadras do clube Sociedade Harmonia de Tênis, local que frequentava bastante para bater uma bola algumas vezes por semana.

Um exemplo de atleta apaixonada, dedicada e que ficou para sempre na história do Mackenzie, do Brasil e do mundo!