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Relação entre Inteligência Artificial e Justiça é tema de debate no Mackenzie

A tecnologia e sua relação com o cotidiano jurídico permeia diversos temas comentados por convidados

27.08.201918h45 Comunicação - Marketing Mackenzie

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A Faculdade de Direito (FDir) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), sedia o evento Inteligência Artificial e Justiça, em parceria com a Société de Législation Comparée Diálogo Franco-Brasileiro, sob a coordenação dos professores Adriano Caldeira (FDir); Juliano Barra, do IBMEC e professor convidado na École de Droit de la Sorbonne; Gustavo Cerqueira, presidente da secção América Latina da Société de législation comparée; Thamara Medeiros (FDir); e Thibautl de Ravel d´Esclapon, maître de conférences na Universidade de Strasbourg.

A mesa redonda acontece na próxima sexta-feira, 30 de agosto, no auditório MackGraphe, campus Higienópolis, nos períodos da manhã e da noite. O debate é gratuito, voltado a alunos mackenzistas e aberto a participantes externos, com necessidade de inscrição a todos (links abaixo).

O evento contará com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antônio Dias Toffoli, e o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo e professor da Faculdade de Direito Mackenzie, Gianpaolo Poggio Smanio, além de integrantes da associação francesa, diretor e professores da Faculdade de Direito do Mackenzie e professores externos convidados.

Tema

O debate mostrará as relações entre a inteligência artificial (IA) e a justiça, abordando como a IA poderá interferir na atuação da justiça brasileira e internacional, tanto no funcionamento da justiça, robotização da atuação nos processos, como dos cartórios, na atuação das investigações dos tribunais, busca por patrimônio, investigação por pessoas foragidas, entre outras possibilidades. Existem países hoje que já analisam a possibilidade de a tecnologia substituir a atuação do julgador, o que é, apesar de incipiente, um começo.

O Brasil já possui robôs em processos de implementação, no STF, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e tribunais de estado, mas ainda são sistemas auxiliares, não são sistemas que irão substituir a atuação humana. São sistemas colaborativos, que vão auxiliar os julgadores. Eles são alimentados, mas não tomam decisões.

O uso da tecnologia pode facilitar a equalização das decisões tomada nos tribunais. “Hoje, nós temos no Brasil aproximadamente 100 milhões de processos. Dentro desses, há milhares com teses idênticas e que estão tramitando separados e há um grande risco de receberem decisões diferentes, mesmo com pessoas em situações semelhantes. A robotização, neste sentido, é bastante positiva”, afirmou Caldeira.

Inteligência Artificial e Justiça

Data: 30 de agosto

Horário: manhã: 8h30 – noite: 17h30

Local: Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Higienópolis – Auditório MackGraphe

Inscrições: Diurno - aluno, noturno - aluno, diurno - externo, noturno - externo