O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência é celebrado em 21 de setembro, data escolhida com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Sabendo seu significado e relevância, as unidades do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) oferecem oportunidades a todos seus alunos.
“As práticas pedagógicas garantem o acesso, a participação e a aprendizagem de todos, sem exceção, respeitando o processo de aprendizagem de cada aluno, que é singular, em um ambiente comum e benéfico a todos. A inclusão acontece na prática, vivenciada por toda a equipe do colégio e por todos os alunos”, declara a coordenadora pedagógica do CPM São Paulo, Francine Nascimento de Sousa Rocha.
Para ela, é necessário investir na formação da equipe pedagógica, discutindo premissas a respeito de uma escola inclusiva, estudos de caso e estratégias didáticas para garantir maior inclusão na educação brasileira. “A gestão escolar precisa garantir um bom direcionamento da equipe, acolher professores, suas inseguranças e necessidades”, destaca.
A coordenadora também ressalta que o CPM promove o acolhimento dos alunos com deficiência e, para conhecê-los e traçar seus perfis, é marcado um encontro com suas famílias. Ali, os responsáveis contam sobre a trajetória da criança na escola e entregam relatórios de acompanhamentos com especialistas externos para o Colégio chegar a uma avaliação diagnóstica. Com todas essas informações, é elaborado o Plano Educacional Individualizado (PEI) para nortear o trabalho pedagógico.
Fonoaudiologia na educação inclusiva
O CPM São Paulo ainda conta com os serviços de Regiane Cristina Fagotto de Arruda Pereira, que atua como fonoaudióloga institucional e contribui diretamente com as equipes pedagógica e educacional a partir dos conhecimentos específicos relacionados à aquisição da leitura, escrita, linguagem oral, voz e audição, buscando práticas que favoreçam o processo de aprendizagem dos alunos.
Na educação inclusiva, a atuação da fonoaudióloga começa desde o ingresso do aluno no Mackenzie, em parceria com a equipe educacional, no processo de adaptação do aluno, além dos cuidados com a respiração, alimentação e aspectos relacionados à comunicação suplementar alternativa, oferecendo recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para o pleno desenvolvimento da aprendizagem.
É importante destacar que, para cada etapa do Colégio, os atendimentos fonoaudiológicos acontecem de forma diferenciada para atender às especificidades de cada faixa etária. “A partir dos achados, juntamente com as orientadoras educacionais, são realizadas orientações às famílias e encaminhamentos pertinentes quando necessário”, afirma Regiane.
O acompanhamento com a profissional ainda contribui para o aperfeiçoamento dos protocolos de aplicação de avaliações, buscando acompanhar e atender cada caso, seja uma deficiência, seja um transtorno de aprendizagem. “A contribuição da fonoaudiologia educacional tem apresentado resultados enriquecedores, somando excelência ao trabalho em equipe e contribuindo para continuarmos sendo referência em educação inclusiva”, conclui Regiane.
“A escola precisa viver a experiência da diferença, pois é o lugar de aprendizagem e de experimentação, onde muitas relações são aprendidas e moldadas. É um lugar para aprender a respeitar o outro, a trabalhar em grupo, vencer desafios. Então, é na escola que consolidamos o aprendizado de valorizar a todos pelo que são e pelo que poderão ser. É o lugar para conviver e compartilhar com pessoas que são diferentes de nós”, finaliza a coordenadora Francine.
Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus.
Romanos 15:7