duas mulheres estão em uma mesa, uma delas está assinando um papel e a outra mexendo em outros papéis. as duas parecem estar resolvendo algum negócio. não conseguimos ver seus rostos.
Mundo

Competition Policy aborda livre concorrência na economia

Disciplina faz parte do Programa de Pós-Graduação de Direito Político e Econômico do Mackenzie e discute assuntos de interesse mundial

27.08.202112h59 Comunicação - Marketing Mackenzie

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Competition Policy for Economic and Human Development trata do direito da concorrência, responsável por defender a livre concorrência dentro da economia, sendo o principal elemento para fazer com que o mercado funcione de forma eficiente. O tema, relevante no mundo todo, é uma das disciplinas optativas do Programa de Pós-Graduação de Direito Político e Econômico (PPGDPE) da Faculdade de Direito (FDir), da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), e conta com a participação de docentes e estudantes internacionais. 

Como explica o professor Vicente Bagnoli, responsável pela disciplina, se buscamos mercados eficientes que geram riquezas, mercados nos quais as riquezas circulam e são compartilhadas, só alcançaremos com as políticas de concorrência adequadas e desenhadas para a realidade de cada país. “Por isso o debate é global. Discute-se as melhores práticas, mas, quando aplicadas, elas devem estar em conformidade com as necessidades e os estágios de desenvolvimento de cada país”, destaca ele. 

A disciplina, ministrada totalmente em inglês, tem apoio da Coordenadoria de Cooperação Internacional e Interinstitucional (COI) da UPM e faz parte do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o CAPES-PrInt. Com um semestre de duração, a disciplina aborda os temais atuais e relevantes das melhores práticas em política de concorrência.

Discussão global  

A disciplina aborda o Direito Concorrencial enquanto política de concorrência para o desenvolvimento econômico e social. As aulas são dinâmicas e contam com debates de temas atuais, apresentados por autoridades e professores, sendo atualmente 15 estrangeiros. O conteúdo reflete discussões do Banco Mundial, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

De acordo com o professor responsável pela disciplina, esse é um tema internacional, portanto o conteúdo é de interesse de todos os continentes.

“Trata-se de uma discussão global acerca da importância de políticas de concorrência para um crescimento inclusivo e uma riqueza compartilhada”, conta Bagnoli.

Os materiais de leitura são previamente disponibilizados aos alunos e eles chegam à aula já cientes do assunto principal. O formato síncrono, consolidado com a pandemia, possibilitou atrair mestrandos e doutorandos de outros países para cursarem a disciplina.  

Desta vez, o curso conta com três alunos estrangeiros que são de Portugal, Peru e Colômbia. “Esse é um diferencial importante, pois enriquece os debates em aula, possibilita a elaboração de artigos acadêmicos conjuntos e expande a rede de contato dos nossos alunos para além do território nacional”, revela Bagnoli.  

Para o coordenador da COI, professor Pedro Buck, o Mackenzie se torna cada vez mais internacional quando investe em disciplinas de outros idiomas e participação intensa e ampla de docentes visitantes. “Estes elementos contribuem, ainda, para atrair a atenção de alunos estrangeiros”, declara. 

“Permitimos que docentes e alunos dos mais variados lugares do mundo possam se reunir e compartilhar seus conhecimentos e perspectivas culturais diversas, sem exigir os mesmos custos de cursos internacionais em formato presencial, que demandam gastos com transporte, hospedagem, emissão de visto, etc.”, destaca Buck. 

Reconhecimento acadêmico

O representante do CAPES-PrInt e professor da FDir, Fabio Bechara, esclarece que, com a inclusão da disciplina no programa, o curso do Direito contribui para fomentar a construção, implementação e a consolidação dos planos estratégicos de internacionalização da UPM, “estimulando a formação de redes de pesquisa internacionais visando fortalecer vínculos para a produção acadêmica na pós-graduação”.  

“Esse é mais um reconhecimento do prestígio da disciplina, algo importante para o nosso Programa de Pós-Graduação, que já é um dos mais respeitados do país”, expressa o responsável pela disciplina. 

“Para nossos alunos, para o curso Direito e para a Universidade, é uma honra e uma oportunidade recebermos, ainda que virtualmente, professores de renomadas universidades e autoridades de organismos internacionais de destaque, pois tende a fomentar a pesquisa acadêmica no patamar do que se discute no mundo sobre o tema, ampliando a nossa internacionalização e abrindo portas pelo mundo”, finaliza Bagnoli.