Conheça o Projeto Bebê Cientista, desenvolvido no Mackenzie

Pesquisa pretende aprofundar conhecimento sobre a importância do toque materno em bebês

09.10.202311h25 Comunicação - Marketing Mackenzie

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As sensações táteis são de extrema importância para o ser humano e o toque físico é capaz de liberar hormônios que provocam sensação de conforto e bem-estar. Para bebês de até um ano de idade, o toque físico, principalmente o materno, pode ser de extrema importância para o desenvolvimento cognitivo. É essa a principal premissa da pesquisa feita pelo Projeto Bebê Cientista, desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento  (PPGDD) da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O Na Lupa! conversou com a professora Ana Osório, coordenadora do projeto, para entender melhor a pesquisa. 
 
“O ser humano procura o contato físico desde o nascimento. Esse contato proporciona bem-estar e contribui para a formação de vínculos entre as pessoas”, explica Osório. Para bebês, dependentes dos cuidados de um adulto, o toque acalma e relaxa, o que permite que o cérebro em desenvolvimento se ocupe de outras formas. “Ajuda não só a aliviar o estresse que eles possam sentir, como também lhes oferece a calma que eles precisam para novas aventuras e aprendizagens”, indica a professora.
 
O Bebê Cientista parte do objetivo de expandir o conhecimento científico sobre a importância do toque materno para o desenvolvimento saudável de bebês. Para isso, a equipe do projeto busca compreender como os cérebros de bebês de até um ano de idade interpretam o toque que recebem de suas mães e quais áreas são ativadas quando são tocados pela mãe em comparação com uma pessoa não familiar; se a forma como as mães interagem e tocam seus bebês melhora a maneira como eles enfrentam situações de estresse. 
 
“A ideia é entender como se dá o fenômeno de sincronia cerebral, cardíaca e comportamental entre mães e bebês, ou seja, o quanto os padrões de funcionamento do cérebro, os ritmos cardíacos e os movimentos físicos da mãe e do bebê ficam alinhados, síncronos, quando se tocam”, explica Osório. 
 
O projeto está na fase de coleta de dados e, por isso, necessita da contribuição de mães de bebês com até 6 meses de idade, em três encontros com as famílias, aos 6, 10 e 12 meses do bebê. Todos os detalhes - desde o local do laboratório de pesquisa até como são higienizados os materiais - podem ser encontrados no perfil do Instagram, bebe.cientista. As mães interessadas em contribuir podem também enviar mensagens via direct ou via WhatsApp - 11 91696-4811 -, pois os pesquisadores estão prontos para esclarecer qualquer dúvida. 
 
Ana Osório convida as mães a ajudarem na pesquisa. “Este é um projeto concebido por uma mãe, pesquisadora do neurodesenvolvimento, e desenvolvido com o suporte de uma equipe de pesquisadoras altamente dedicada e profissional. Cada etapa do projeto foi pensada para proporcionar o máximo conforto às mães e aos seus bebês”, destaca. 
 
Além disso, a professora mackenzista afirma que o projeto também será amplamente divulgado na sociedade, não ficando restrito apenas ao ambiente acadêmico. “Iremos divulgar ativamente nossos achados para a sociedade em geral e, assim, compartilhar de forma ampla os avanços no conhecimento sobre desenvolvimento infantil que as famílias participantes permitiram alcançar”, explica. 

Na Lupa!

Com o objetivo de lançar luz à pesquisa científica desenvolvida no Mackenzie, o Na Lupa! é um quadro de divulgação científica mackenzista. Com tradição em inovar e empreender, a pesquisa é uma das preocupações da UPM e das Faculdades do Mackenzie, o que coloca a instituição como uma referência no fazer científico. Toda investigação, apuração e verificação desenvolvida na instituição ganha agora um espaço para divulgação.