O Projeto Incluir Direito, promovido pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) em parceria com o Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (CESA) e com o apoio do Instituto Presbiteriano Mackenzie, realizou na sexta-feira, 31 de março, a aula inaugural de sua 6ª edição, com palestra proferida pelo Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida. O evento foi realizado no auditório Ruy Barbosa, no campus Higienópolis.
“Não é pouca a emoção de retornar à minha casa. Desde 95, a minha vida se funde a essa Universidade de maneira quase ininterrupta. O Mackenzie sempre fez parte da minha vida”, afirmou o Ministro, que também é professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Silvio também celebrou a realização do Incluir Direito como um promotor de inclusão social, algo valorizado no âmbito dos Direitos Humanos. “Todas as ações, tanto no âmbito privado quanto no setor público, são importantes para as políticas de ação afirmativa que compõem o rol de medidas para promoção dos Direitos Humanos”, disse Almeida.
O Projeto Incluir Direito tem como objetivo oferecer capacitação profissional e preparação para estudantes autodeclarados negros em processos seletivos de estágio nos escritórios de advocacia vinculados ao CESA. Nas cinco edições anteriores, 73 alunos foram beneficiados com o projeto socioeducacional. Os estudantes participam de cursos de capacitação profissional; de aprimoramento na interpretação e produção de textos; aprimoramento técnico sobre Direito e questões raciais; e de Mentoria. O projeto já conquistou diversos prêmios por seu potencial de promover a inclusão social.
O reitor da UPM, Marco Tullio de Castro Vasconcelos, celebrou a participação da instituição em mais uma ação que auxilia na formação dos estudantes. “É uma honra o Mackenzie fazer parte de um projeto escrito e colocado em prática por muitas mãos, em prol do desenvolvimento profissional e pessoal de muitos alunos. É também com o objetivo de preparar melhor o ser humano para ele galgar melhores vagas e salários no mercado de trabalho do Direito”, disse.
Para o gerente de Responsabilidade Social e Filantropia (GERSF) do IPM, reverendo Joer Correa, o Incluir Direito é um cumprimento da confessionalidade mackenzista. “O que pensamos, agimos e tudo o que fazemos, estão de acordo com os princípios que norteiam o Incluir Direito. O Brasil tem muitas ações sociais, mas poucas delas são de caráter inovador, como é o caso deste projeto”, afirmou.
Tiago Ferreira Cabral, membro do CESA e coordenador do Incluir do Direito, celebrou a parceria com o Mackenzie na realização do Projeto. “O Mackenzie, por sua missão e carisma, abraçou o projeto. A UPM foi a primeira que acreditou no Incluir Direito, que teve um impacto muito positivo de colocar a diversidade como pauta permanente nos grandes escritórios de advocacia”, declarou.
Robson de Oliveira, coordenador da mentoria do Incluir Direito e advogado do escritório, explicou que o projeto se preocupa com a igualdade plena ao também promover acolhimento e cuidado. “É um projeto revolucionário para os alunos e para a sociedade. Ele surge para promover a transformação na vida das pessoas negras, que hoje podem sonhar e estar em um grande escritório. É o projeto da oportunidade, que veio para abrir portas para aqueles que sempre enfrentaram portas fechadas”, afirmou.
O diretor do Instituto Mackenzie de Pesquisa em Grafeno e Nanotecnologias (MackGraphe), Benedito Guimarães Aguiar, esteve presente no evento, representando o presidente do IPM, Milton Flávio Moura.
Para conferir a palestra de Silvio Almeida na íntegra, basta clicar aqui.