Centro Histórico Mackenzie sedia lançamento de livro que resgata história do humor

No dia 28 de outubro, aconteceu no Centro Histórico e Cultural Mackenzie (CHCM) o lançamento do livro “1973, quando tudo começou – História do 1º Salão Brasileiro de Humor e Quadrinhos”. A obra traz de forma descontraída e bem-humorada a história do salão de humor, que nasceu em 1973, no próprio CHCM.

Prefaciado pelo reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Benedito Guimarães Aguiar Neto, e apresentado pelo diretor do Centro de Comunicação e Letras (CCL) da UPM, Alexandre Huady Torres Guimarães, o livro marca o resgate da história por meio da valorização da cultura e pela arte do cartoon. “Creio que é uma contribuição significativa, visto que o primeiro salão de humor brasileiro foi elaborado e planejado pelos nossos alunos. A partir dele, originou-se o famoso salão internacional de Piracicaba”, conta o reitor.

Segundo a secretária da Ação Cultural de Piracicaba, Rosângela Rizzolo Camolese, a escolha do Mackenzie como referência para o salão deu-se a partir da dimensão e importância que tem a Universidade. “Para que a cultura do humor gráfico fosse difundida em São Paulo, como foi em Piracicaba, a ideia era que tivéssemos uma universidade do porte do Mackenzie e que fosse um ponto aqui na capital. Foi um pedido da reitoria resgatar essa história, e aqui estamos dois anos depois, saldando essa dívida”, explica.

Para o prefeito de Piracicaba Gabriel Ferrato dos Santos, o humor gráfico estava presente inclusive na luta política, na época da ditadura. “Os cartoons e charges inclusive ajudavam na reflexão sobre aquele momento e também na transformação que viria depois de qualquer maneira, já que foram ferramentas para atingi-la”, conta o Prefeito.

Hoje há 129 salões de humor no Brasil e, de acordo com o professor do CCL Adolpho Queiroz, o lançamento do livro aconteceu em uma data especial. “Foi exatamente no dia 28 de outubro de 1973 que o primeiro salão foi inaugurado, então, além disso, foi uma boa coincidência a data de hoje”, relata.