09.12.2024 Instituto
O Instituto Mackenzie de Pesquisas em Grafeno e Nanotecnologias (MackGraphe), do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), participou do II Fórum Nacional de Grafeno, no CIMATEC/SENAI, em Salvador. O Fórum reuniu algumas das maiores autoridades do país em grafeno e suas aplicações, tanto de Universidades e Institutos ou Centros de Pesquisas, quanto da indústria e órgãos reguladores, como o Inmetro, para discutir sobre aplicações do Grafeno, em vários segmentos de mercado.
A comitiva do Mackgraphe era composta pelo diretor geral, Benedito Aguiar; gerente de Projetos, Marcelo Oliveira; e os pesquisadores Guilhermino Fechine, Camila Maroneze e Josué Martins.
Um dos palestrantes do evento, Benedito Aguiar discursou sobre Da Conceituação ao Mercado: a trajetória do grafeno e a experiência do MackGraphe em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Na palestra, ele abordou a linha do tempo do grafeno, desde sua descoberta, em 2004, até os avanços alcançados até o momento, enfatizando a estratégia de inovação e o respectivo modelo de gestão implantados nos últimos dois anos no MackGraphe.
Criado em 2013 e inaugurado oficialmente em 2016, o Instituto mackenzista atravessou todas as fases de amadurecimento e consolidação do grafeno quanto às suas reais potencialidades de aplicação, e foi uma das instituições pioneiras no país em pesquisas avançadas nessa área.
“Inicialmente, o grafeno foi recebido no mundo todo, e no MackGraphe não foi diferente, com grandes expectativas quanto às suas aplicações imediatas e revolucionárias, mas foi só nos últimos 4 anos que o mercado começou dar sinais de consolidação”, destacou o Aguiar.
“Atualmente, o MackGraphe tem sido procurado por muitas empresas, de vários segmentos de mercado, em especial nas áreas de materiais compósitos e nanobiotecnologia, para projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, cujos resultados são muito promissores para o próximo ano”, destacou Marcelo Oliveira.
Durante o Fórum foi ainda discutida a necessidade de criação de normas específicas que caracterizem o que pode ser denominado de grafeno e seus derivados, como óxido de grafeno e nanoplacas de grafeno. O Inmetro tem envidado esforços nessa direção, estabelecendo grupos de trabalhos com esse propósito, bem como está aberto para acreditação de laboratórios para realização de vários tipos de caracterizações. O MackGraphe já se posicionou como grande interessado nesse processo.