20.08.2024
Em um índice recentemente divulgado pelo PISA para Escolas, o Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília (CPMB) recebeu excelentes notas de proficiência em nível de Leitura, Matemática e Ciências de seus alunos. As médias são superiores aos dados obtidos pelo programa internacional em âmbito nacional e muito semelhantes a países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, as notas indicam que existe uma proximidade nos índices por gênero e de diferenças socioeconômicas, o que evidencia uma grande igualdade no ensino mackenzista.
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) é um exame que avalia os níveis de educação de um país e o compara com o restante do mundo. O mesmo programa também fornece, quando solicitado, um levantamento específico para cada escola, o PISA para Escolas, que foi realizado no CPMB, indicou as notas em comparação com o Brasil e com a OCDE.
O índice comparou os dados do Mackenzie Brasília em relação ao índice obtido pela prova no Brasil e em relação à média entre os países que integram a OCDE. No Brasil, foram avaliadas 599 escolas e na OCDE foram 11.122 instituições de ensino. Foram avaliados alunos de 15 anos em 2023.
No quesito Leitura, o CPMB obteve índice de proficiência de 480, que foi considerado significativamente maior do que a pontuação no Brasil (410) e semelhante à OCDE (476). O levantamento avaliou a capacidade dos estudantes de Localizar Informação, Compreender e Refletir e Avaliar sobre diferentes formas textuais.
De acordo com a professora Valéria Guedes, mentora de Língua Portuguesa do CPMB, o resultado comprova a excelência do trabalho de incentivo à leitura e compreensão textual desenvolvido no Mackenzie. Ela afirma, ainda, que o índice é uma consequência da inovação em metodologias criativas e ativas, além do acompanhamento individual e preciso ao estudante.
“Os dados de 2023 são resultados da qualidade do corpo docente, das metodologias criativas de ensino, associadas a recursos tecnológicos de incentivo à leitura, da infraestrutura e acervo da Biblioteca da instituição, somado ao propício ambiente escolar capaz de estimular o desenvolvimento das habilidades de leitura dos estudantes”, apontou.
Em Matemática, os alunos do Mackenzie Brasília tiveram um índice de proficiência de 491, significativamente maior do que o brasileiro (379) e semelhante à OCDE (472). O programa avaliou os quesitos Formular (de identificar a matemática na situação-problema), Aplicar e Interpretar Resultados.
A professora Raíta Lopes, mentora de Matemática do CPMB e coordenadora de Olimpíadas matemáticas, explicou que os alunos do Mackenzie têm a Matemática abordada a partir da memorização, elaboração e estratégias de controle. Além disso, ela aponta o incentivo da Instituição na participação dos estudantes em competições da área.
“A unidade de Brasília incentiva profundamente a participação nas Olimpíadas de Matemática, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, treinando diariamente os estudantes para a resolução de problemas complexos no Centro de Treinamento Olímpico (CTO). Finalmente, a matemática é desenvolvida de maneira prática, seja nas aulas, seja nas trilhas orientadas, nos projetos e nas atividades avaliativas trimestrais”, destacou.
Já em Ciências, a proficiência mackenzista foi de 491, significativamente maior do que a pontuação no Brasil (403) e semelhante à OCDE (485). Nessa área do conhecimento, a prova avaliou as capacidades de Explicar, Avaliar e Planejar, e Interpretar Cientificamente.
Para o professor Rodrigo Borges, tutor de Ciências Biológicas, a estrutura de laboratórios e a qualidade na formação acadêmica dos professores foram os diferencias para o bom índice dos alunos. “Da equipe de professores de ciências da natureza, cinco dos oito professores apresentam mestrado ou alguma pós-graduação, o que está relacionado ao desempenho positivo no PISA, portanto, investir na formação continuada dos professores pode ser uma boa estratégia para melhorar ainda mais os resultados”, avaliou ele.
A professora Valéria destaca que os índices dos alunos em todas áreas evidenciam a qualidade do ensino mackenzista. “O trabalho com ênfase em Leitura, Matemática e Ciências são áreas imprescindíveis à completa formação dos estudantes, visto que conduzem ao desenvolvimento de competências e habilidades essenciais ao sucesso acadêmico, profissional e emocional dos discentes”.
Além de indicar os pontos fortes dos alunos, o PISA para Escolas também apontou áreas estratégicas para a instituição de ensino avançar. “Os dados do PISA oferecem uma visão abrangente e detalhada sobre a eficácia das práticas educacionais, identificando áreas de sucesso e de melhoria, e fornecendo uma base sólida para políticas educacionais mais eficazes e adaptativas”, disse a professora Raíta.
Igualdade no ensino
Os PISA para Escolas também evidenciou que o ensino do CPMB caminha com os estudantes em níveis de igualdade. A partir dos dados, em todas as áreas avaliadas, meninos e meninas possuíram performance semelhante. Além disso, quando são avaliados a partir das diferenças socioeconômicas, os alunos apresentam, também, desempenho semelhante.
“A igualdade nas notas é o indicativo de que o CPM Brasília promove um ambiente de aprendizado equitativo, onde os estudantes têm oportunidades iguais de sucesso, o que se relaciona às práticas pedagógicas inclusivas e à valorização da diversidade desenvolvidas pela instituição”, apontou a professora Valéria Guedes.
Habilidades socioemocionais
Outra revelação obtida a partir dos dados do PISA para Escolas mostra as competências socioemocionais dos estudantes. Nesse quesito, os alunos do Mackenzie Brasília evidenciaram Autocontrole com o clima e disciplina em sala de aula; Otimismo sobre a percepção sobre a saúde; Otimismo em relação à satisfação com a vida em geral.
Para a professora Valéria, isso mostra o cuidado que o Mackenzie tem em se preocupar com o ensino além da sala de aula, em uma formação integral do ser humano. “O notável resultado testifica que a educação no Mackenzie Brasília ultrapassa a esfera do conteúdo curricular, preparando os alunos para o enfrentamento de desafios complexos, promovendo-lhes a autonomia que os conduzirão à cidadania ativa e consciente”, finalizou ela.