28.09.2023 - EM
Na última quarta-feira, 25 de setembro, a Chancelaria Mackenzie promoveu a palestra Escolha a Vida: Como Cultivar Força para Viver. A iniciativa foi ministrada pelo chanceler, reverendo Robinson Grangeiro. Para assistir a transmissão completa, acesse o canal do YouTube.
Durante o evento, Grangeiro se baseou em Mateus 11:28. “Esse texto é um convite universal, no qual Jesus assume que todos, em algum momento, estarão cansados e sobrecarregados. Isso vale para quem crê na bíblia ou não”, explicou.
O chanceler ainda mencionou que é possível se aliviar em Jesus, pois ele torna o fardo da vida mais leve. “Temos cargas das expectativas que criamos, que envolvem planos e projetos, algo que distingue o homem de todo animal. Mas também temos cargas de idealizações, que são transferidas dos pais para os filhos, ou são criadas pelos outros”, afirmou.
Segundo ele, é importante saber quem somos, e não idealizar uma perfeição inalcançável para que alguém nos ame. “Deus não atrela seu amor ao merecimento. Correspondemos ao amor de Deus porque nos sentimos amados”, destacou.
Para ele, a vida por si só se torna cansativa e sobrecarrega. Atualmente, é possível estar bem fisicamente, mas exausto psicologicamente, devido à quantidade de demandas e de estímulos colocados na vida. “Há um antídoto melhor para ansiedade e quaisquer outras fobias, manias, distúrbios: viver a vida como se ela tivesse a duração do único dia que você está vivo, ou seja, hoje”, afirmou.
“Pensar no ontem, gera magoas; e pensar no futuro, gera ansiedade. Mas a cada dia Deus dá misericórdia a nós”, salientou. Grangeiro comentou que a força que Deus oferece é renovada dia após dia, e por isso não é necessário acumular cargas de preocupação. Esses princípios não têm a ver com religiosidade, mas sim com o princípio da criação.
“Claro que devemos fazer planos. Mas a concretização não depende de você. E quando você tenta vivenciar o plano como se ele fosse presente, o produto será uma ansiedade”, esclareceu. O chanceler lembrou da importância de cultivar a generosidade de alma, praticando perdão e humildade, para que não se retenha nenhuma mágoa.