Mackenzie Campinas debate economia e eficiência no uso da água

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Luan Alves (Tetra Pak), Renata Riggiero (Instituto Iguá), prof. Edi Trindade (Direito), prof. Jorge Paixão (Eng. Civil), prof.ª. Rosani Novaes (Direito/Eng. Civil), Francisco Lahóz (PCJ), e prof. Gilson Novaes (Diretor do CCT).
Com palestrantes convidados, SOS Água reúne cerca de 200 participantes

05.04.2019 - EM Sustentabilidade

Comunicação - Marketing Mackenzie


O Centro de Ciência e Tecnologia (CCT) de Campinas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) realizou, no último 22 de março, evento voltado à busca de soluções que agregam problemáticas sobre o uso e acesso à água. O SOS Água - conhecer para cuidar foi organizado pelos professores Edi Aparecido Trindade, do curso de Direito do CCT, e Jorge Luiz da Paixão Filho, do curso de Engenharia Civil do mesmo campus, e reuniu cerca de 200 pessoas, dentre elas, alunos do campus e representantes de instituições.

A abertura contou com a presença do diretor do CCT, Gilson Novaes, que alertou ao fato de que apesar de vivermos em um planeta constituído por ⅔ de água, apenas cerca de 3% desse total é apropriado para consumo. Além do diretor, o capelão Alexandre Antunes; a coordenadora do curso de Direito, Alessandra Benedito; e o coordenador do curso de Engenharia Civil, João Gabriel, todos do CCT, também participaram da abertura.

Os palestrantes convidados foram Renata Ruggiero Moraes, economista e presidente do Instituto Iguá de Sustentabilidade; Francisco Carlos Castro Lahóz, professor, engenheiro civil e secretário executivo do PCJ (Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí);  e Luan Alves, engenheiro industrial da empresa Tetra Pak.

“Cerca de 35 milhões de pessoas no Brasil ainda não têm acesso à água tratada e, destes, 19,6 milhões estão no meio rural”, disse Renata. Ela ainda acrescentou que 48% da população ainda não tem coleta de esgoto em suas moradias, deixando-a exposta a diversos tipos de doenças. Diante disso, explicou que a missão do Instituto Iguá é justamente contribuir para a universalização do saneamento básico em nosso país. 

Lahóz ressaltou que o Consórcio PCJ atua com a perspectiva de ver “os problemas sendo transformados em oportunidade para soluções”, desenvolvendo programas nas áreas de educação, proteção, sistemas de monitoramento de água, entre outros. A associação visa a recuperação dos mananciais de sua área de abrangência.

Já Luan Alves contou que, apesar da Tetra Pak não utilizar água em grande quantidade em sua linha de produção, há uma preocupação constante em desenvolver técnicas e equipamentos que possam contribuir com a redução do consumo deste recurso. Além disso, ele também apresentou resultados positivos na economia de energia e produtos químicos.

Ao final do seminário, houve um bate-papo entre o público e os convidados. A avaliação do SOS Água foi muito positiva entre os presentes. Após o evento, professores organizadores estão com o objetivo de transformá-lo em uma atividade permanente, marcada para acontecer todos os anos. “São essas ocasiões que nos possibilitam pensar, debater e encontrar soluções para os grandes desafios que temos pela frente”, completou o professor Paixão sobre o evento.